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Reconhecimento facial segue revolucionando a marcação de ponto nas usinas

DT Faceum vem se consolidando como tecnologia fundamental para a gestão de recursos humanos

O reconhecimento facial deixou de ser ficção científica e agora faz parte da rotina de várias usinas, graças às suas características de avanço arrojado diante da marcação tradicional, e o mais importante: possibilitando às empresas ganhos significativos.

Desenvolvido pela Dimastec, uma empresa dedicada à gestão de pontos e controle de acesso, sediada em Ribeirão Preto (SP), o DT Faceum é um ótimo exemplo de inovação neste sentido. Trata-se de um revolucionário aplicativo que leva mobilidade à marcação do ponto onde quer que o colaborador esteja.

O aplicativo pode ser instalado em qualquer gadget, como smartphone ou tablet, para fazer a gestão da jornada de trabalho. Funciona como um relógio de ponto na plataforma digital, que utiliza inteligência artificial e integra-se com qualquer sistema ERP do mercado ou que a empresa já esteja utilizando.

 Na Diana reconhecimento facial permite registro até em home-office

Wesley Monteiro

Na Diana Bioenergia, o DT FAceum foi implantado em novembro de 2020. Antes disso, foi feito um período de experimentação. Wesley Monteiro, gerente de recursos humanos da usina, oferece mais informações. “A equipe da Dimastec fez a instalação na usina e testamos por pouco mais de mês. Percebemos que a implantação foi tranquila e feita de forma simples, não deu trabalho algum. Logo nos primeiros dias, percebemos que um dos problemas que tínhamos anteriormente era uma certa morosidade dos registros e até a falta deles, além de outras dificuldades com a marcação de ponto em todos os relógios e em todas as frentes. Mas rapidamente percebemos que poderíamos sanar esses problemas usando o DT Faceum“, explica Monteiro.

O gerente de recursos humanos da Diana, conta que o sistema foi implantado em 100% da empresa e os operadores reconhecem que é muito mais funcional que o antigo relógio. “Primeiramente, o celular fica com o líder. Isso é ótimo porque às vezes tem troca de turno que não acontece em pontos unificados, mas como o celular pode ficar dentro do carro ou dentro do ônibus na troca do turno, o líder ou o fiscal, pode fazer o registro no local e ninguém deixa de ter sua marcação de ponto registrada”.

Monteiro destaca também que a tecnologia mitigou a ausência de marcações e agilizou o processo. “Para se ter uma ideia, o tempo de fechamento do ponto que antes demorava quase uma semana hoje leva no máximo dois dias, por conta da consistência das marcações. Enfim, uma tecnologia fantástica”, elogia o gerente de recursos humanos da Diana.

“Outro ponto que merece destaque é que o sistema tem nos ajudado até na questão do home-office. Devido a pandemia da Covid-19 temos alguns colaboradores trabalhando nesse regime e nós colocamos o sistema de reconhecimento facial para o registro deles do início ao fim da jornada de trabalho”, afirma.

Facilidade para o dia a dia

Carlos Furlaneti

O aplicativo de reconhecimento facial da Dimastec, está sendo utilizado em fase de testes, na Clealco Açúcar e Álcool e demonstra trazer grandes facilidades para o dia a dia operacional, em razão de sua tecnologia avançada que permite agilidade no registro das informações de jornada, mesmo em áreas agrícolas distantes, aperfeiçoando o controle de ponto. “Agora, nessa fase de avaliação, estamos buscando mapear os ganhos de economia que a implementação definitiva da solução poderá trazer ao nosso negócio. Mas, já consideramos um avanço muito importante o que constatamos na fase prévia”, afirma o vice-presidente de Pessoas e Jurídico da Clealco, Carlos Furlaneti.

Entenda por que a tecnologia é revolucionária

A tecnologia por trás do DT Faceum é que o torna revolucionário. O sistema oferece precisão, transparência e praticidade à marcação de ponto, pois salva as informações de geolocalização no momento exato do registro. Também possibilita, através de uma demarcação, que o administrador limite áreas onde o ponto pode ser batido, evitando assim que o colaborador esteja em outro local durante o expediente. Assim como possibilita dar as entradas e saídas de ponto do colaborador, por dispositivo e times e relatórios AFD (Arquivo Fonte de Dados) no mesmo dia, para auditoria fiscal do trabalho.

“É um processo muito preciso e rápido. Com o DT FACEUM, o reconhecimento facial é feito em dois segundos, o que implica em menos tempo perdido. A tecnologia possibilita ter uma série de informações sobre a jornada de cada colaborador em tempo real, com a marcação de ponto feita de qualquer lugar, como no campo, mesmo no turno noturno ou até se o funcionário estiver em home office. É um ganho muito grande de produtividade e de gestão”, garante Dimas Fausto, presidente da Dimastec.

Para fazer o reconhecimento facial, algoritmos de inteligência artificial são usados para detectar diferentes pontos faciais como olhos, sobrancelhas, contornos dos lábios, ponta do nariz, entre outros. Com a plataforma de inteligência artificial desenvolvida pela Dimastec, o aplicado reconhece os pontos mapeados e registra. Também acompanha as mudanças do dia a dia do colaborador, como corte de cabelo, uso de óculos ou até mesmo envelhecimento.

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Dimas Fausto

De acordo com Fausto, não há necessidade da empresa investir em infraestrutura para a implantação da solução. O aplicativo pode funcionar no modo corporativo, implantado em um dispositivo que fica na mão de um líder para fazer os registros ou no modo individual, sendo acessado pelo próprio funcionário. Além disso, é leve e o banco de dados é armazenado na nuvem, com toda a segurança da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). Evita também outro problema encontrado no campo, como a falta de conectividade, já que a marcação é feita no módulo offline. “As informações são armazenadas no cache de memória do celular e quando tiver sinal, a informação é enviada para o banco de dados”, explicou.

O sistema representa ainda redução de custo, pois elimina investimentos na aquisição e manutenção dos relógios de ponto. “Cada relógio tem um custo de R$ 6 mil, imagina uma usina que tem mil colaboradores, tem que ter no mínimo 50 relógios para fazer a marcação no campo. Estamos falando de R$ 300 mil no mínimo de investimento, fora a manutenção, que é altíssima. Com a interação digital, os tíquetes não precisam ser impressos, pois são eletrônicos e vão direto para o e-mail do colaborador”, detalha o presidente da Dimastec.

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