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Raízen estreia na bolsa de valores com maior IPO do ano

Recursos provenientes da oferta serão destinados em sua maioria à expansão de renováveis

Divulgação (Cauê Diniz/B3)

A Raízen, concluiu hoje (5) a sua oferta pública inicial (IPO) na B3. A cerimônia de toque de campainha foi realizada no prédio da B3, no centro de São Paulo- SP, e contou com a presença de Gilson Finkelsztain, CEO da B3, Ricardo Mussa, CEO da Raízen, Rubens Ometto Silveira Mello, fundador e presidente do conselho de administração do Grupo Cosan,  além de executivos da empresa e de suas acionistas Shell e Cosan.

“Temos muito orgulho de receber o time da Raízen para comemorarmos juntos um dos maiores IPOs da história da bolsa e a maior oferta em volume financeiro do ano. Essa é, sem dúvida, uma mensagem importante para todo o mercado: os instrumentos de captação de recursos via bolsa têm sido uma grande alternativa para financiar o crescimento das empresas e do Brasil”, comentou Finkelsztain durante a cerimônia.

“Não foi fácil chegar até aqui, nós temos uma trajetória vencedora, mas também com muitos desafios. Temos uma responsabilidade enorme, nosso papel na sociedade é muito grande, temos um negócio sustentável, do campo ao consumidor final, somos protagonistas do mercado de transição energética e vamos redefinir o futuro da energia”, disse Mussa, no discurso que antecedeu o toque de campainha.

O executivo afirmou ainda que o resultado da abertura da companhia na bolsa retrata que o futuro promete, com um dos maiores IPOs da história da bolsa brasileira. “Agradeço o trabalho de todos e todas do time Raízen e especialmente à equipe que se dedicou nos últimos meses a esse projeto. O resultado de toda a energia dedicada foi impecável. Já estamos redefinindo o futuro da energia!”, ressaltou.

A oferta foi realizada nos termos da ICVM 400, no segmento de listagem Nível 2 da B3, e teve coordenação dos bancos BTG Pactual (Coordenador Líder), Citi, Bank of America, Credit Suisse, Bradesco BBI, JP Morgan, Santander, XP Investimentos, HSBC, Safra e Scotiabank (Coordenadores da Oferta).

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Divulgação (Cauê Diniz/B3)

Os recursos provenientes da oferta serão destinados em sua maioria à expansão de renováveis com a construção de novas plantas de etanol de segunda geração e biogás, além de investimentos em eficiência e produtividade nos parques de bioenergia, e em infraestrutura de armazenagem e logística para suportar o crescimento de volume comercializado de renováveis e açúcar.

A companhia tinha precificado a sua oferta inicial de ações a R$ 7,40 por papel na terça-feira (3), movimentando R$ 6,9 bilhões, no maior IPO (oferta pública inicial) do ano no Brasil.

O montante inclui a oferta base de 810.811.000 ações preferenciais, mais os papéis suplementares, no total de 121.621.650 papéis. A companhia optou em não exercer o lote adicional de até 162.162.200 ações.

Os bancos BTG Pactual, Citi, Bank of America, Credit Suisse, Bradesco BBI, J.P. Morgan, Santander, XP Investimentos, HSBC, Safra e Scotiabank coordenaram a oferta.

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