Conforme divulgado no domingo (14), durante a transmissão do Grande Prêmio São Paulo de Fórmula 1, a companhia sucroenergética e a Shell firmaram acordo com a montadora italiana para o fornecimento do biocombustível.
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A iniciativa atende às diretrizes da F1 que adotará, a partir do ano que vem, a mistura E10 (10% Etanol) nos carros da categoria com o objetivo de reduzir as emissões de CO2. A mistura E10 é o primeiro passo da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), que pretende que o campeonato tenha combustíveis totalmente sustentáveis até 2025.
A Raízen é uma das poucas companhias do mundo que já fornece o E2G em escala, vem afirmando que o biocombustível, produzido a partir da palha e bagaço da cana, é prioridade para a companhia, que deverá investir mais para expandir sua produção, inclusive com uma nova planta. O objetivo é aumentar a capacidade anual de produção de etanol celulósico da companhia dos atuais 40 milhões para aproximadamente 120 milhões de litros, em 2023.
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Mussa ressaltou ainda que os investimentos para cada nova unidade de produção de E2G, com capacidade para 85 milhões de litros, são da ordem de 800 milhões a 1 bilhão de reais. “Temos potencial de ir até 20 a 25 unidades de etanol de segunda geração, dependendo da quantidade de biomassa“, afirmou o executivo.