JornalCana

Prevenção e engajamento permitem ambiente seguro, destaca diretor da BP Biocombustíveis

Foto: Divulgação/BP

Primeiramente, JornalCana apresenta entrevista com Luiz Cintra, diretor industrial e automotivo da BP Biocombustíveis.

A entrevista está na edição 303 do JornalCana.

De antemão, Cintra destaca como a companhia opera o sistema de gestão de segurança que persegue a meta de zero incidente.

Em sua opinião, quais os principais equipamentos e áreas da indústria nos quais ocorrem mais acidentes e incêndios?

Luiz Cintra – Em geral, montes de bagaço são áreas que representam riscos de incêndio.

Na indústria, incidentes tendem a ser registrados nas fases de montagem e manutenção de equipamentos, principalmente no período de entressafra.

Na BP, nosso compromisso diário é em criar um ambiente seguro e perseguir a meta de zero incidente, por meio do nosso sistema de gestão de Segurança.

Existem soluções rápidas e sem tanto custo para combater incêndios e acidentes na área industrial?

Luiz Cintra – Para a BP, um ambiente seguro começa com a prevenção de incidentes e engajamento de todos.

Investimos em uma estrutura que suporta a prevenção de incidentes, que inclui, por exemplo, sistemas, Processo padronizado de Controle de Trabalho (Permissões e Análise Preliminar de Risco da Tarefa).

Essa estrutura está alinhada com padrões internacionais?

Essa estrutura está alinhada com padrões internacionais voltados à indústria de petróleo e gás, procedimento para as operações industriais.

Elas incorporam os seus principais riscos, gestão robusta de contratados e, sobretudo o desenvolvimento da percepção de riscos das nossas pessoas.

Isso ocorre por meio de treinamentos e diálogos diários de Segurança.

Como conter incidentes industriais?

Entrementes, além de cumprir a legislação, como a BP Biocombustíveis atua para conter incidentes industriais?

Luiz Cintra, diretor industrial da BP (Foto: Divulgação)

Luiz Cintra – Além de cumprir a legislação, sempre tivemos uma estrutura que suporta o combate de incêndios e a prevenção de acidentes.

  • Gestão de integridade de todos ativos de combate a incêndio.
  • Rede hidrantes setoriais respeitando a legislação dos bombeiros, equipados com mangueiras e esguichos.
  • Extintores de incêndio setoriais.
  • Canhões monitores (tanque de etanol e Monte de bagaço).
  • LGE nos tanques de etanol.
  • Equipamentos necessários para combate a incêndio e emergências mapeados e prontamente disponíveis.
  • Equipe de saúde 24h com ambulâncias/enfermeiros e médico em horário administrativo.

Além de investimentos em soluções, como deve ser o investimento da gestão no treinamento de profissionais?

 

Luiz Cintra – A BP conta com uma área responsável pela gestão dos treinamentos obrigatórios de todos os funcionários.

São treinamentos realizados pela própria BP ou por empresa especializada, quando necessário.

O que mais a BP Biocombustíveis empreende para conter incidentes na área industrial das unidades produtoras?

Luiz Cintra – Oferecemos um portal de treinamentos online e treinamento completo para brigadistas, tanto teórico quanto prático.

Nossos esforços contínuos nessa área incluem treinamento da Liderança do Negócio para Resposta de Emergência.

Como ele é ministrado?

Ele é ministrado por especialistas globais com vasta experiência em emergência e crises de grandes proporções.

A safra 2019/20 deverá novamente ter mix mais alcooleiro, pelo menos na metade da temporada. Há mais risco de acidentes por envolver álcool, ou o risco é o mesmo no caso da fabricação de açúcar?

A BP está preparada para qualquer alteração do mix de produção.

Todos os riscos são muito bem mapeados e revisados periodicamente para ambos os produtos.

Em sua opinião, como os profissionais das unidades devem atuar em conjunto para troca de informações relativas a medidas contra incêndios e acidentes na área industrial?

Luiz Cintra – No nosso caso, temos uma área corporativa responsável pelos processos de segurança das três unidades.

Isso com compartilhamento de experiências, divulgação de lições aprendidas e estrutura de resposta a emergência alinhada com as melhores práticas do mercado e do ICS (Incident Command System).

Contamos, ainda, com conexão e suporte de especialistas globais para assessorar-nos.

É fundamental também ter uma padronização dos processos nas unidades, com equipes industriais corporativas que realizam benchmark com outras usinas.

E também participam de fóruns de discussão com profissionais do setor, liderando a implementação de planos de melhoria quando necessário.

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