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Por que a eletricidade da biomassa da cana é estratégica para o setor elétrico

Evento realizado em 21/06 na capital paulista revela os motivos pelos quais a eletricidade produzida a partir da biomassa da cana-de-açúcar é estratégica para o setor elétrico.
O evento integra o Programa “Cenários do Setor Elétrico Brasileiro”, criado em abril de 2017 pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica). O foco é propiciar palestras mensais com especialistas do mercado de eletricidade de forma regular.
A partir do evento, JornalCana lista os motivos pelos quais a eletricidade feita da biomassa de cana é estratégica para o setor elétrico brasileiro. Confira:
1
Quase 10% do consumo é de fontes biomassa
Quase 10% do consumo nacional de eletricidade entre janeiro a maio deste ano foi representado pela energia elétrica de fontes biomassa e eólica. Isso revela a importância dessas fontes para o equilíbrio do sistema.
2
Armazenagem abaixo da média histórica
A eletricidade de biomassa é estratégica para atender ao mercado do chamado submercado Sudeste/Centro-Oeste do país, cuja armazenagem dos reservatórios das hidrelétricas tem ficado abaixo da média histórica. Atualmente, a energia armazenada está em 41%. O levantamento é da CPFL Energia com dados apurados desde 2014. Ou seja, a eletricidade cogerada pelas usinas de cana pode suprir, no período da safra, boa parte da demanda.
3
Alerta: índice deve cair para menos de 20%
A eletricidade de fontes biomassa torna-se ainda mais estratégica porque, conforme a CPFL Energia, diante um cenário hidrológico adverso a perspectiva é de que o índice de armazenagem de energia nos reservatórios das hidrelétricas fica abaixo de 20% até o fim deste ano.
4
Suprimento no período mais seco
A geração de eletricidade de biomassa de cana na região Centro-Sul segue firme até meados de setembro por conta da safra. Colabora com a energia cogerada pela cana a geração das eólicas, que costumam ser mais robusta no segundo semestre dono.
“Isso mostra como a geração dessas fontes ajuda a garantir o suprimento no período seco e crítico para o setor elétrico, que vai de maio a novembro de cana ano”, comenta Zilmar de Souza, gerente de bioeletricidade da Unica. 
5
Pico de entrega no período de reservatórios secos
Em 2017, 84% da geração de energia de biomassa de cana para a rede ocorreu entre maio e novembro, quando as hidrelétricas estavam esvaziando os reservatórios.


 

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