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Plantas daninhas podem comprometer produtividade da cana

Especialista orienta manejo para evitar queda de produção, o que tem acontecido na atual safra

(divulgação)

Para mitigar a queda de produtividade dos canaviais em épocas secas, um conjunto de operações deve ser adotado, incluindo o manejo de plantas daninhas.

“Muitos produtores acreditam que podem diminuir o uso de herbicidas nesta época, mas o controle das plantas daninhas é imprescindível para manter a produtividade no campo”, afirma Bárbara Copetti, engenheira agrônoma e especialista em desenvolvimento de mercado da Ourofino Agrociência.

Durante a seca, áreas com alta infestação de gramíneas, colonião (Panicum maximum), braquiária (Urochloa decumbens) e capim-colchão (Digitaria sp.) podem ser vistas com mais intensidade, além de folhas largas de sementes grandes, como mucuna (Mucuna sp.), mamona (Ricinus communis) e cordas-de-viola (Ipomoea sp.).

Por isso, dentre os principais desafios para o manejo de plantas daninhas durante o inverno está a utilização de herbicidas apropriados e com solubilidade adequada, baixa e nula fotodegradação, residual compatível com a época de aplicação e amplo espectro de controle.

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“É preferível que o manejo integrado seja realizado em pré-emergência total da cana-de-açúcar para diminuir os riscos de fitotoxicidade, e caso seja feito em pós-emergência, deve-se optar por herbicidas mais seletivos em folha”, destaca a profissional.

Ela reforça que a diferença desse manejo em relação a outras estações do ano está no tempo de fechamento da cultura, pois em períodos mais úmidos este será mais rápido possibilitando utilizar herbicidas com residual mais curto.

Entretanto, a dispersão de plantas daninhas se dá de forma generalizada em todo parque canavieiro e é mais problemática em áreas de expansão de pastagens, bacias de vinhaça e nos locais com descarte de resíduos das indústrias ou com manejo mal-feito durante o ciclo da cultura.

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“Dentre as soluções que a Ourofino Agrociência indica para as plantas daninhas está o DistintoBR para o manejo em épocas secas. Também como destaque no portfólio da empresa está o FortalezaBR que pode ser utilizado na associação com DistintoBR. O herbicida é sistêmico, seletivo e apresenta um amplo espectro de controle e excelente residual. Outra opção para associação com o Distinto BR é o PonteiroBR, que deve ser utilizado em áreas com pressão de folhas largas. Além desses, o Kaivana 360 CS, produto reimaginado para as condições brasileiras de clima e solo, também é recomendado”, sugere a empresa.

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