A relação de Luciano com a tradicional marca fabricante de máquinas e equipamentos agrícolas, John Deere, data de 1998, quando o produtor, na época dedicado ao cultivo de algodão, tinha uma colhedora desta fibra, utilizada na confecção de tecidos. “Fui o primeiro produtor rural a adquirir um trator John Deere, aqui na região de São José do Rio Preto”, se recorda Segura, lembrando que naquela época já contava com 5 colhedoras da marca, que haviam sido importadas dos Estados Unidos (EUA). “Foi daí que passamos a admirar e gostar da qualidade John Deere”, disse.
Agora dedicado ao setor bioenergético, Luciano Segura encara os desafios da produção da cana−de−açúcar. “Nesse segmento o maior desafio sem dúvida, são as condições climáticas. Nos últimos dois anos, nós da região de Votuporanga, passamos por uma dificuldade muito grande”, se referindo a crise hídrica dos dois últimos períodos, que provocou quebra na produção.
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“O canavial tinha uma produção média de 80 toneladas por hectare. E nessa fase passamos a produzir entre 45 e 50 toneladas. Mas aí veio a colhedora de duas linhas CH 950, que chegou no momento certo, porque com ela passamos a ter uma produtividade alta. É a única ferramenta que eu enxergo, com a qual a gente consegue sobreviver no setor de prestação de serviço: a CH950”, destaca.
Antes da primeira aquisição, o produtor trabalhava com colhedoras de uma linha, a 3520 e a CH570. “Mas a diferença em relação a CH950 é muito grande, seja na economia de funcionário, de diesel por tonelada, no pisoteio, ela encaixa perfeita nas duas linhas (espaçamento normal de 1,50m)”.
Pioneiro na utilização
“Então eu acabei comprando essa máquina que estava em teste, e hoje já estou com 5 CH950. No futuro pretendo ter uma frota com 100% de CH950. Pretendo trocar todas as colhedoras de uma linha por de duas linhas”, informa Segura.
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Com relação às melhorias que ajudaram a implementar no período de experimento, Luciano assegura que foram poucas. “Foi pouca coisa, no rolo de alimentação, que sofreu um reajuste e nos discos de corte de base, que também fizemos um ajuste. Nos demais componentes nada havia a ser feito. É uma máquina potente, e as melhorias sugeridas foram bem pequenas e a fábrica acabou adotando como padrão”, afirmou.
De acordo com o produtor, a CH950 permitiu uma melhoria na rentabilidade que garantiu a sustentabilidade do negócio. “Ela veio para somar num momento de crise, devido à baixa produtividade. Para mim, quem está nessa atividade, consegue sobreviver com uma máquina com essa tecnologia. Eu recomendo e indico. Pela produtividade, desempenho e baixo custo. Uma virada de chave para o nosso negócio”, finaliza Segura.
Joacir Gonçalves com colaboração de Josias Messias
Esta matéria faz parte da edição de janeiro do JornalCana. Para ler, clique AQUI!