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Meta de redução de emissões de carbono também gera oportunidades para o biometano

O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) aprovou terça-feira (05/06) a redução de emissões de carbono pela matriz de combustíveis do País em 10,1% até o fim de 2028, no âmbito da nova Política Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio).

Segundo a resolução do CNPE, cada setor de combustíveis terá de cumprir metas individuais de redução de emissões a partir de 2019 a serem determinadas pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

A Associação Brasileira do Biogás e do Biometano (ABiogás) apoia a decisão do CNPE, que se manteve firma na meta.

“Nós temos a plena convicção de que esta meta será facilmente atingida, antes do prazo delineado. O Brasil possui uma capacidade ociosa de produção de biodiesel e etanol que será recuperada com o programa e o setor de biometano, que comemora esse mês o seu primeiro ano de 100% regulamentado, ainda tem um enorme potencial para ser explorado”, afirma Camila Agner D’Aquino, gerente executiva da Associação.

Para Camila, o RenovaBio irá permitir que os biocombustíveis sejam finalmente valorados por seu serviço ambiental. “Desta forma os biocombustíveis terão maior competitividade frente aos combustíveis fósseis e, com isso, aumentará o seu fortalecimento na matriz energética brasileira.”

“Nós, da ABiogás, reconhecemos em especial os esforços para aprovação em tempo recorde dessa política, que já é considerada em muitos países como a mais avançada para o estímulo à biocombustíveis. A Associação destaca ainda todos os esforços das entidades envolvidas em se inteirar, compreender e valorizar todos os benefícios que o biometano trará à sociedade brasileira”, ressalta o presidente da ABiogás, Alessandro Gardemann.

O aumento do uso de biocombustíveis capazes de reduzir as emissões de poluentes e a redução dos combustíveis de petróleo na matriz são o ponto central do RenovaBio para a queda nos níveis de poluentes veiculares.

Para o cumprimento das metas, as premissas apresentadas apontam crescimento de 20% para 28,6% da participação dos bicombustíveis na matriz de combustíveis, redução de 80% para 71,4% da fatia dos combustíveis fósseis e de 11,5% para 7% a dependência externa pelo país de combustíveis.

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