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“Lutamos hoje entre voltar ao passado ou ir para o futuro”, diz Luiz Caio Carvalho, da Canaplan

Caio, da Canaplan: expectativa sobre o RenovaBio (Foto: Alessandro Reis)

O setor sucroenergético brasileiro vive hoje duas situações: luta entre voltar para o passado ou ir para o futuro. “O Brasil pode voltar a ser importador de combustíveis, em um retorno ao passado, ou buscar a capacidade de produzir, com geração de renda, por meio do programa RenovaBio”, disse Luiz Carlos Carvalho, o Caio, presidente da consultoria Canaplan, na abertura da 2a. Reunião 2017 Canaplan na manhã de terça-feira (17/10) em Ribeirão Preto (SP).

Segundo Caio, o programa RenovaBio representa o futuro porque com demanda crescente por combustíveis, com estrutura de distribuição, o setor sucroenergético buscará a capacidade de produzir, com geração de renda.

Caio lembrou sobre reunião realizada em 10/10 entre o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e representantes da Frente Parlamentar da Agricultura (FPA), na qual o ministro posicionou-se favorável à Medida Provisória (MP) de criação do RenaBio em duas semanas.

A MP seria aprovada para o Ministério do Meio Ambiente levar o RenovaBio para a Cop 23 no começo de novembro em Bonn, na Alemanha.

Custo

O RenovaBio prevê os créditos de descarbonização (Cbios), criados para favorecer combustíveis menos poluentes, caso do etanol e do biodiesel.

O presidente da Canaplan lembrou no evento estimativa do Ministério de Minas e Energia, para quem o CBio teria valor inicial ao redor de R$ 50,50/tonelada de CO2 equivalente. Esse valor levaria a um aumento de R$ 0,07/litro da gasolina, já que a distribuidora teria de comprar Cbios por conta da venda desse combustível fóssil.

 

 

 

 

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