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[Hoje, às 19h] Veja como 3 usinas aumentaram a eficiência energética otimizando a cogeração

Detalhes serão apresentados, ao vivo, às 19h

Usinas mostram como aumentar a eficiência energética otimizando a cogeração

A cogeração em operação comercial no Brasil já conta com 639 usinas, representando 18,81 GW de capacidade instalada — o que corresponde a 10,8% da matriz elétrica brasileira (174,7 GW). Isso equivale à capacidade instalada de 1,3 usinas hidrelétricas de Itaipu (14 GW).

Deste total, 62,4% representam a cogeração a partir da biomassa da cana-de-açúcar. Para se ter uma ideia, ao longo de 2020 a cogeração apresentou um incremento de 233 MW (+1,2%). As informações fazem parte de um levantamento mensal da Associação da Indústria da Cogeração de Energia (Cogen).

Nesse cenário, otimizar a cogeração significa também obter maior rentabilidade para as usinas. Como uma forma de benchmarking, separamos a seguir três usinas e um case de fornecedor que são exemplos relevantes.

1 – Metodologia + tecnologia que reduz consumo de vapor

O Grupo Tereos vem obtendo excelentes resultados nas áreas de balanço energético, geração e consumo de vapor e de energia elétrica graças a utilização de uma metodologia e uma tecnologia que reduz significativamente o consumo de vapor da planta industrial e consequentemente aumenta a receita da companhia.  

De acordo com Fernando Mello, gerente de projetos corporativo da Tereos, a metodologia utilizada pelo grupo monitora o consumo energético da planta. “É um tipo de visualização de gráficos de análise que nos ajuda a identificar os três principais tipos de fontes de consumo energético. Uma atrelada ao ritmo de produção da planta; a outra atrelada a engenharia da planta, ou o projeto da planta em si; e o outra atrelado à performance”, informa.

2 – Retrofit de caldeira aperfeiçoa processos

A SJC Bioenergia vem alcançando excelentes resultados em cada nova safra. Na temporada passada, por exemplo, na intitulada Safra da Transformação, a companhia processou 9,3 milhões de toneladas de cana equivalente e produziu 570 mil m3 de etanol total, gerando 685 mil MWh de energia, além de 350 mil toneladas de açúcar VHP e 185 mil toneladas de produtos para nutrição animal.

Nessa safra a perspectiva é de que os números continuem bem, sobretudo na geração de bioenergia. Guilherme Morais, coordenador de geração de vapor e utilidades da SJC Bioenergia explica o porquê. “Fizemos um retrofit de uma caldeira de 250 para 270 toneladas. Além disso, temos um projeto de direcionamento dos gases, onde melhoramos o fluxo desses gases na parte interna da caldeira, identificando pontos de oportunidades e onde era possível ter melhor fluxo e estabilizar mais a operação”.

3 – Qualidade da água gera impacto positivo

A qualidade da água impacta a operação e a eficiência energética das caldeiras. Embora, esse não seja um aspecto diretamente relacionado, ele tem grande influência na eficiência do sistema. “Notamos que quando o sistema de produção de água desmineralizada é bem gerenciado, bem monitorizado, é possível garantir boa qualidade de água e automaticamente autociclos de concentração na caldeira”, garante Luiz Fernando Bezerra, consultor técnico Buckman.

O profissional informa que um dos principais sistemas de produção de água desmineralizada no mercado bioenergético é a osmose reversa, pode impactar positivamente o processo. “As técnicas de controle de osmose reversa, normalização online têm sido aplicadas pela Buckman em usinas, produzindo melhor qualidade de água e garantido bom ciclos de concentração na caldeira e automaticamente alta eficiência energética e sustentabilidade financeira para o negócio”, afirma Bezerra.

4 – Transferência de Caldeira com Modificação de Sistema de Queima e Retenção de Particulado.​ 

A transferência e a potencialização de uma caldeira que estava instalada na Santa Adélia – unidade Pioneiros para Pereira Barreto trouxe importantes lições para o Grupo Santa Adélia. “Fizemos a transferência dela [caldeira], seguida de algumas modificações. Instalamos um leito fluidizado borbulhante e um precipitador eletrostático no lugar de um tradicional lavador de gases, com algumas modificações também na geometria em área. Com isso, garantimos uma melhor performance da caldeira”, explica Luiz Fernando Cremonez, gerente industrial da Usina Santa Adélia – Un. Pereira Barreto. 

Esses profissionais apresentaram detalhes sobre cada um desses cases hoje, às 19h,  durante o primeiro painel do 9ª SINATUB Caldeira, Vapor e Energia Otimização na Cogeração.

Para participar: 

Clique no link e ative o lembrete: https://youtu.be/B4jQyqvpc4E 

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