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Governo de SP classifica Apla no mais alto nível de arranjos produtivos

Cluster é gestor do Parque Tecnológico Piracicaba

Parque Tecnológico de Piracicaba está sob a gestão do Apla desde a fundação, em 2012

O Arranjo Produtivo Local do Álcool (Apla) que atua no setor de bioenergia recebeu a mais alta classificação dos níveis de maturidade dos arranjos produtivos pelo governo do estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE).

O reconhecimento no âmbito do Programa de Fomento aos APLs Paulista chegou este mês, onde o Apla está entre os quatro arranjos classificados com o mais alto nível, denominado de maturidade. Ao todo, 67 arranjos produtivos constam no programa.

No estágio maturidade, o arranjo aponta que ultrapassou o nível de parcerias entre as empresas, e participa de redes setoriais. Nesta fase, como acontece com o Apla, o arranjo tem apoio de entidades para promoção comercial, exportação e atua em negócios internacionais.

“A sede do Apla está em Piracicaba mas a nossa atuação é global, pois somos um cluster que promove as tecnologias e soluções de empresas do setor sucroenergético. Hoje o Núcleo do Parque Tecnológico é ocupado por laboratórios e startups, e o Projeto Brazil Sugarcane apoia atualmente 97 empresas, que juntas ofertam soluções completas para as áreas agrícola, industrial e de serviços, levando tecnologia e inovação brasileiras para o mundo”, disse o diretor-executivo do Apla, Flavio Castellari.

Convênio com Apex-Brasil: atuação internacional

Desde 2006, o Apla atua no mercado internacional em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) por meio do Projeto Brazil Sugarcane Bioenergy Solution, onde realizam missões técnicas, prospectivas e comerciais.

Em 14 anos de convênio com a Apex-Brasil, o projeto já bateu a marca de 107 missões internacionais, 44 ações nacionais e 13 encontros virtuais. Através das suas ações o Projeto Brazil Sugarcane alcançou diretamente 49 países, tendo organizado e realizado eventos, visitas técnicas e rodadas de negócios em 37 países.

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Nas ações do projeto de 2007 a 2020 foram prospectados mais de US$ 6 bilhões em negócios, resultado das 164 ações de promoção. Apenas em 2020, as empresas apoiadas pelo Brazil Sugarcane Bioenergy Solution exportaram quase meio bilhão de dólares para 130 países.

Gestão do Parque Tecnológico de Piracicaba (PTP)

Além da importância na promoção de negócios ligados ao setor sucroenergético no exterior, o Apla é responsável pela gestão do Parque Tecnológico de Piracicaba (PTP) desde 2012.

Inserido no Sistema Paulista de Parques Tecnológicos, regulamentado pelo Decreto Estadual 50.504, devido à convergência do Governo do Estado de São Paulo e da Prefeitura Municipal de Piracicaba, o PTP ocupa uma área de 2,2 milhões de metros quadrados, e tem o objetivo de promover informação tecnológica, estimular a cooperação entre centros de pesquisa, universidades e empresas, além de dar suporte ao desenvolvimento de atividades empresariais.

Pulse – Hub de inovação da Raízen, fica no Parque

O Parque Tecnológico de Piracicaba (PTP) possui atualmente instalados 15 laborátorios em seu Núcleo, além de concentrar cerca de 150 empreendimentos entre empresas, entidades, hubs, arranjo produtivo, instituições de ensino e pesquisa em seu ecossistema.

No Parque Tecnológico estão o Centro Administrativo da Raízen, a AgTech Garage, o Office Reserva Jequitibá, o Pulse – Hub de inovação da Raízen, a Esalqtec – Incubadora Tecnológica, da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (Esalq/USP), Colégio CLQ, Faculdade de Tecnologia de Piracicaba/Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza (Fatec) e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo – Campus de Piracicaba (IFSP).

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