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Falta de acordo pode reduzir produção de açúcar da Índia em 10%

A produção de açúcar pela Índia pode cair 10% neste ano-comercial caso não haja um acordo entre usineiros e governo acerca do quanto deve ser pago pela cana-de-açúcar. Muitas unidades se recusam a iniciar a moagem, no aguardo de valores mais baixos pela matéria-prima.

Na Índia, o preço da cana é determinado pelo governo, mas o do açúcar segue as leis de mercado. Nos últimos três anos, a matéria-prima ficou 14% mais cara, enquanto que as cotações do açúcar subiram apenas 3%. Dessa forma, as usinas têm visto suas margens ficarem cada vez menores.

A maioria das unidades produtoras da Índia começa a moagem em novembro, mas, neste ano, menos da metade deu início aos trabalhos, informou a Associação dos Processadores de Açúcar da Índia.

´Como podemos começar (a refinar)?´, diz o diretor-geral da associação, Abinash Verma. Para o executivo, o ideal é que os preços da cana sejam atrelados aos de açúcar. No ano-comercial encerrado em 31 de setembro, a Índia produziu 25,1 milhões de toneladas de açúcar.

Para o ano vigente, a expectativa já é de uma queda de 3% na produção, para 24,4 milhões de toneladas, mesmo sem a batalha entre usineiros e governo. O ano-comercial da açúcar na Índia vai de outubro a setembro

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