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Alta do petróleo eleva para 25% a defasagem dos preços da gasolina da Petrobras

Se decidisse repassar integralmente a alta do petróleo, o preço do litro da gasolina nos postos poderia subir 9% e o diesel 17%

(Foto Agência Brasil)

Cálculos da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), revelam que os valores médios de diesel e gasolina da Petrobras nas refinarias atingiram na quarta-feira, dia 2, 25% de defasagem ante a paridade de importação, um nível não visto há cerca de 10 anos.

A atual política de preços da Petrobras busca seguir o PPI (preço de paridade de importação), para evitar prejuízos, considerando indicadores como o valor do barril do petróleo e o dólar. No entanto, a empresa tem demorado a fazer reajustes, alegando que assim evita repassar volatilidades internacionais ao mercado interno.

Diante de temores de oferta apertada relacionados à guerra na Ucrânia, o petróleo tipo Brent subiu 7,58% nesta quarta-feira, a 112,93 dólares por barril, maior patamar desde junho de 2014, enquanto o petróleo nos EUA (WTI) avançou 6,95%, a 110,60, maior nível desde maio de 2011.

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Para evitar que a alta da commodity corroa seu caixa, a Petrobras recorre aos estoques comprados há cerca de dois meses, a preços mais baixos. O risco é que a reserva acabe e o abastecimento interno seja afetado.

Se decidisse repassar integralmente a alta do petróleo para os seus clientes, o preço do litro da gasolina nos postos poderia subir de R$ 6,56 para R$ 7,15 e o do óleo diesel, de R$ 5,65 para R$ 6,64. As altas nas bombas seriam, portanto, de 9% e 17%, respectivamente.

 

 

 

 

 

 

 

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