“É um crime o que as distribuidoras estão fazendo com o consumidor e também com o produtor”, desabafa o presidente do Sindicato da Indústria da Fabricação do Açúcar e do Álcool em Mato Grosso do Sul (Sindálcool), José Pessoa de Queiroz Bisneto, ao ver o preço do litro de álcool combustível pago pelo consumidor na bomba, que varia entre R$ 1,25 e R$ 1,40 em Campo Grande, segundo pesquisa feita pelo Correio do Estado no dia 3 deste mês. Se os percentuais de redução nos preços do álcool praticados pelas usinas, no período de janeiro a setembro, fossem repassados em toda a cadeia de distribuição, hoje o preço do produto estaria custando, em média, R$ 0,94 para o consumidor. Na pesquisa do Correio do Estado, esses valores oscilavam, naquele mês, entre R$ 1,34 e R$ 1,39. “Em janeiro, nós (os usineiros) vendíamos o álcool para as distribuidoras por R$ 0,90 e hoje, por R$ 0,61, porém o preço ao consumidor é praticamente o mesmo. Quem está ficando com essa diferença são as distribuidoras”, afirmou.
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Álcool cai 33% na usina e lucro fica com distribuidor
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