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Agrovale anuncia mais investimentos de benefício ambiental e energético

Iniciativa irá melhorar o aproveitamento da biomassa da cana, ampliando a geração de energia

O processo de mecanização da colheita da cana-de-açúcar na Agrovale, em Juazeiro – BA, acaba de receber um reforço significativo. A empresa, que é considerada o maior produtor de açúcar, etanol e bioeletricidade da Bahia, adquiriu duas máquinas colhedoras e implementos de tecnologia americana, que serão utilizadas juntamente com as cinco máquinas já em operação na safra 2021. O investimento foi  da ordem de R$ 5 milhões.

De acordo com o diretor vice-presidente da Agrovale, Denisson Flores,  a iniciativa objetiva a diminuição da queima controlada da palha da cana e a redução da incidência de fuligem, que vem ocorrendo em menor proporção em comparação a anos anteriores.

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Lembrando que a mecanização da colheita da cana também aumenta o rendimento operacional, a produtividade e diminui os custos em até 20%, Denisson Flores acrescentou ainda que a empresa já opera com a colheita mecanizada numa área de 4,5 mil hectares e pretende ampliar gradativamente a cada ano.

“Cada máquina colhe em média 400 toneladas de cana por dia e deixa no campo a palhada, que além de conservar o solo, o excedente vem sendo doado para alimento animal às associações de pequenos criadores de caprinos, ovinos e bovinos de vários municípios da região”, ressaltou.

A companhia anunciou também nesta segunda-feira (17), mais uma aquisição que vai diminuir a queima controlada da palha da cana-de-açúcar reduzindo a incidência de fuligem. A empresa  adquiriu um triturador de fardos de palha de cana HG6000E geração II, de tecnologia norte-americana, com capacidade de processamento de 52 mil toneladas de palha por ano.

A empresa adquiriu um triturador de fardos de palha de cana HG6000E geração II, de tecnologia norte-americana, com capacidade de processamento de 52 mil toneladas de palha por ano.

De acordo com o gerente geral industrial da Agrovale, Adevan Feliciano, o triturador, um investimento de R$ 2,5 milhões, além do benefício ambiental, também representa um ganho substancial na geração própria de energia elétrica da empresa.

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“A partir desta solução tecnológica, iremos melhorar o aproveitamento da biomassa da cana, ampliando a geração de energia com mais 20.000 mwh, o que representa o consumo de 1 mês de uma cidade com 200 mil habitantes, com energia limpa de fonte renovável”, ressaltou.

A aquisição do triturador e de duas máquinas colhedoras e implementos, faz parte do programa da empresa, com custos anuais de R$ 40 milhões, que vem adequando agronomicamente os terrenos visando tornar os campos compatíveis com a colheita mecanizada. A empresa hoje já conta com sete máquinas colhedoras.

“São investimentos que visam a diminuição da queima controlada da palha da cana e a redução da incidência de fuligem, que vem ocorrendo em menor proporção em comparação a anos anteriores”, conclui.

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