Abaixo-assinado reforça pedido de venda direta de etanol pelas usinas

Em abaixo-assinado, entidades representativas do setor sucroenergético da região Nordeste reforçam a necessidade de o governo liberar a venda direta de etanol pelas usinas.

O documento elenca cinco tópicos que explicam a “vital relevância das vendas diretas, em modelo complementar e alternativo à ‘exclusividade’ que se realiza hoje pelas distribuidoras.”

No tópico um, o documento relata que as vendas diretas incentivam a Política Nacional de Biocombustíveis, o RenovaBio, que objetiva a prestação de serviços que promovem os insubstituíveis bônus ambientais para o planeta, como a descarbonização. “Quando se faz venda direta, há mais créditos ambientais para o produtor, pois o etanol de cana limpa, que sai direto das usinas para o posto percorre menor quilometragem, diminuindo as emissões de diesel fóssil para as bases distribuidoras e retorno.”

No tópico dois, as entidades lembram que ao não ter exclusividade de compra, os postos economizarão com menos fretes e com mais rapidez e segurança de abastecimento, como ocorreu no contexto emergencial, da recente greve dos caminhoneiros, trazendo uma solução mais imediata.

Outro tópico do documento atenta para a adequação na tributação. “Nesse modelo, a usina continuará sendo o grande contribuinte e os Estados da federação continuarão eficientes nas devidas adequações necessárias, a fim de não ocorrerem descontinuidades nas arrecadações, a partir da grande fonte de recursos que é a energia veicular.”

No quarto tópico, o documento reforça as desnecessárias importações de etanol. Já o quinto tópico reforça que o setor sucroenergético brasileiro foca a geração de empregos com sustentabilidade e uso de tecnologia.