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6 previsões ruins que afetam as usinas de cana

As projeções a seguir são de Lígia Heise, coordenadora de inteligência de mercado da consultoria INTL FCStone.

Confira as previsões da especialista: 

1

A desaceleração da China tem se mostrado mais intensa do que inicialmente se esperava, colocando pressão baixista sobre as commodities. A redução da demanda do gigante asiático tem impactado negativamente as moedas de países emergentes, que exportam para a localidade. É o caso do Brasil, onde a taxa de câmbio chegou a R$ 4,00, com a alta potencializada pela crise política e econômica.

2

O cenário de alta para o dólar pode se intensificar caso os Estados Unidos decidam subir sua taxa de juros de referência este ano. 20cana

3

Por outro lado, ponderando sobre um possível adiamento da primeira alta dos juros para o próximo ano, a influência externa para a taxa de câmbio brasileira seria mais neutra nos meses que seguem.

Com relação ao ambiente doméstico, as perspectivas pessimistas para o cenário político e econômico sugerem que o real poderá continuar perdendo valor neste último trimestre, embora de maneira mais moderada, salvo situação de piora expressiva do cenário político.

5

Os produtores de grãos têm sido os mais favorecidos pela desvalorização cambial, que deu suporte ao preço recebido em suas praças no mercado doméstico. Muitas usinas de cana, por outro lado, estão vendo sua dívida crescer a taxas superiores a sua receita, o que agrava a crise do setor.

6

O mercado de açúcar tem sofrido mais, com chuvas acima da média no Brasil, e seca em players importantes da Ásia. Ainda assim, mesmo em safras mais impactadas pelo fenômeno climático, os fundamentos de oferta das commodities são em linhas gerais confortáveis, com amplos estoques dificultando altas expressivas dos preços.

 

 

 

 

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