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Ambientalistas querem 900 áreas para conservação

Recentemente a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, esteve na Câmara de Deputados para discutir com parlamentares da Comissão da Agricultura o decreto que estabelece 900 áreas prioritárias para a conservação, utilização sustentável e repartição dos benefícios da biodiversidade.

As argumentações da ministra de que estas áreas não serão de “proteção ambiental” não convenceram a deputada Kátia Abreu (PFL-TO) que vê no decreto mais uma manobra para que estas áreas, em futuro próximo, sejam passíveis de desapropriações.

A própria ministra defendeu o decreto para estabelecer as 900 áreas prioritárias usando como comparação a Mata Atlântica, onde hoje restariam apenas 7,8% do bioma natural.

Quando questionada sobre as indenizações para os produtores rurais que se encontram nas regiões da Mata Atlântica, a ministra afirmou ser contrária à elas e acrescentou que, se o acordo para pagar os produtores rurais que estão na região for aprovado no Congresso Nacional, o presidente da República poderá vetar o artigo da Lei da Mata Atlântica que está hoje no Senado Federal para ser votada.

Por isso mesmo o deputado Zonta (PP-SC) cobrou do Governo maior conciliação entre as ações voltadas para os produtores rurais e as ações ambientais. “Nós queremos agilidade e a conciliação do interesse da preservação ambiental com a produção. Não podemos desassociar esses interesses e hoje eles estão distanciados. Devemos juntar quem produz àqueles que preservam”.

Segundo o site Alerta em Rede, um dos grandes obstáculos para esta conciliação são exatamente as grandes ONGs ambientalistas transnacionais que não têm compromisso com a produção ou com o País, mas com uma agenda alienígena que vê o produtor como um predador da natureza. (Fonte: Alerta em Rede)

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