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Alternativas à fumicultura devem ser frangos, hortigranjeiros, mamona e biodiesel

Santa Cruz do Sul (RS) – Segundo o delegado do Ministério do Desenvolvimento Agrário no Rio Grande do Sul, Nilton De Bem, o Brasil ratificou no ano passado a Convenção-Quadro de Controle do Tabaco por uma questão de saúde pública, mas não haverá constrangimento ao produtor que seguir plantando.

“Não haverá sanções ou retaliações ao Brasil por isso. Queremos reconstruir a matriz produtiva das pequenas propriedades, oferecendo condições para a diversificação”, explicou Nilton durante apresentação do plano de diversificação à fumicultura.

Sobre o programa de apoio, o delegado disse que o governo federal tem recursos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), com taxas de até 3% anuais, dependendo do enquadramento do produtor. “A assistência técnica terá mais recursos, vamos estimular a pesquisa e o investimento em outras atividades, como frangos, hortigranjeiros, mamona, ou o biodiesel”, completou.

A Convenção-Quadro é um documento internacional que estabelece metas para a redução do consumo e da oferta de tabaco no mundo. Já foi assinado por 168 países. O governo brasileiro assinou o tratado em 2003, mas a ratificação só aconteceu em novembro do ano passado, depois de ser aprovado por unanimidade, pela Câmara e pelo Senado.

O Rio Grande do Sul é o maior produtor do país. Dos 10 municípios da Região Sul que mais investem na atividade, nove são gaúchos, o que representa cerca de 50% da produção de tabaco na região Sul.

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