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Alternativa para o tratamento adequado da vinhaça (vinhoto)

O processo clássico de produção de álcool a partir de açúcares e fermentação gera um efluente conhecido como vinhaça, altamente poluente.

Conhecido líquido poluente e corrosivo, sempre foi um problema nas destilarias. Rico em potássio e matérias orgânicas e com elevado teor de água, passou a ser aplicado na lavoura, com grande sucesso econômico.

O maior problema deste sistema é que após alguns anos de aplicação observou-se que os parâmetros de DQO, pH em amostras obtidas em pontos diferentes do solo tendem a ter valores inaceitáveis quando comparados com aqueles definidos pela legislação ambiental. Para se ter uma idéia, conforme um trabalho desenvolvido numa destilaria no interior de São Paulo entre 1995 e 1997.

Infiltração de vinhaça em canal de terra: alteração no teor de matéria orgânica e sais no solo e na água.

O objetivo principal deste trabalho foi o de monitorar os parâmetros Demanda Química de Oxigênio (DQO) e Condutividade Elétrica (CE) em amostras de água presentes no solo, a 50 e 150 cm abaixo do fundo do canal condutor. Os resultados foram comparados com aqueles obtidos do resíduo “in natura” para verificar a tendência de poluição do solo e da água subterrânea por compostos orgânicos e sais.

Condutividade Elétrica

Nos valores de remoção encontrados para a Condutividade Elétrica das amostras do efluente coletadas no canal transportador e daquelas retiradas das sondas (S50 e S150) e das caixas de drenagem (C50 e C150), pode-se observar que praticamente não ocorre a redução da condutividade elétrica da solução do solo, havendo mesmo um certo aumento. No caso das sondas localizadas 50 cm abaixo do fundo do canal, a redução foi de 13,63%, ou seja, ocorreu uma diminuição na condutividade elétrica. Para as sondas posicionadas a 150 cm abaixo do canal a redução foi de – 16,49% isto é, ocorreu um aumento da condutividade elétrica. Já no caso dos coletores de drenagem livre ocorreu redução negativa, tanto a 50 cm, como a 150, respectivamente de – 10,19 e – 9,01%, sugerindo um aumento gradativo da condutividade elétrica da solução do solo com o aumento da profundidade do perfil. Isto é grave, pois persistindo nas profundidades maiores, pode-se atingir o lençol freático. De acordo com os valores encontrados observou-se que a maioria deles estavam acima de 1312 mS/cm-1, indicando ser um solo com esta concentração iônica, além do valor mínimo apresentado por AYERS & WESTCOT (1985). Isso pode contribuir para alterar a qualidade da água subterrânea, levando-se em consideração a mobilidade íons e a altura do lençol freático.

Demanda Química de Oxigênio

Pelos resultados obtidos, pode-se verificar que ocorreu remoção, isto é, redução do valor DQO, notadamente na região cujo solo tem maior teor de argila. Nota-se também maior remoção nas amostras retiradas das sondas, indicando que a parede de porcelana porosa interfere na obtenção dos dados> Os índices médios de remoção de 39,27% e 56,33% nas sondas de 50 e 150 cm de profundidade, comparados com 60,63 e 66,53% evidenciam tal fato, que pode também estar relacionado com o aumento da condutividade. O aumento da condutividade elétrica pode estar relacionado ao aumento da concentração de sólidos dissolvidos resultantes da mineralização da matéria orgânica, mineralização esta verificada pelas remoções nos valores de DQO.

Pelos resultados deste trabalho concluiu-se que o fluxo contínuo da vinhaça em canais de terra sem revestimento pode provocar a contaminação do solo e das águas subterrâneas e, conseqüentemente, essa água poderá atingir um grau de salubridade incompatível para uso na alimentação humana e animal. Além disso, fornece dados importantes para trabalhos de planejamento e gerenciamento desse tipo de resíduos gerados e utilizados por outras empresas que realizam o mesmo tipo de atividade.

Em análise de laboratório constatamos uma redução em 40 % do DQO , do vinhoto tratado com MSSBR-150

Com isto, criam-se várias formas de se tratar o vinhoto,

1 – Num sistema de coagulação, floculação e sedimentação, o MSSBR-150® seria inserido na corrente de vinhoto, através de dosagem determinada em testes e passaria pelos processos seqüenciais normais.

2 – Em um segundo sistema, teríamos uma combinação entre os sistemas biológico e físico-químico existentes (aeradores de lodo biológico e tanques de digestão oxigenados), com a injeção do MSSBR-150®.

Adicionalmente ao estudo acima, determinou-se que o MSSBR-150® é também extremamente eficaz para: Controle de odores e resíduos industriais: O MSSBR-150® é comprovadamente um destruidor de odores. Através de uma reação, as moléculas de odor são permanentemente alteradas, sendo praticamente neutralizadas.

Remediação de solos com metais pesados: Nossa tecnologia é baseada em uma remoção no local, eliminando os altos custos associados com a escavação e movimentação de solo. Adicionalmente, o MSSBR-150® ainda auxilia no combate à erosão do solo, quando empregado de modo correto.

Emissões de chaminés: Nossa tecnologia reduz acentuadamente e freqüentemente, elimina completamente os contaminantes perigosos presentes em emissões de chaminés.

Dentre outras qualidades, o produto é também um inibidor de corrosão.

Para maiores informações: 13 3224-7474 / Fax: 13 3224-5528, www.geminibrasil.com.br ou [email protected].

Técnico químico: Antonio Luiz Pereira da Cunha

Sobre a empresa – A Gemini Brasil Ltda. companhia nacional fundada no ano de 2002 e estrategicamente localizada na cidade de Santos, maior porto da América Latina associou-se à Hidroil do Brasil Ltda, empresa que possui em seu staff técnicos militando há mais de vinte anos em processos de remediação e recuperação ambiental, que passou a ser nosso “braço” de pesquisas aplicadas. Após estudos e testes, os técnicos da Hidroil determinaram que o MSSBR-150®, produto por nós exclusivamente representado e distribuído no Brasil, é extremamente eficaz para o tratamento adequado da vinhaça ou vinhoto, assim como em outras áreas da indústria de açúcar e álcool. O MSSBR-150®, um “silicato de sódio modificado”, produto disponível em forma líquida, não tóxico, não corrosivo, não explosivo, não inflamável, não agressivo e totalmente amigável ao meio ambiente, biodegradável e aprovado pelo F.D.A. americano, é originalmente fabricado pela, Concorde Technologies, Inc. empresa americana estabelecida desde 1988 como uma companhia de pesquisa e com foco no desenvolvimento e criação de processos e produtos químicos que sejam mais amigáveis ao meio ambiente, e que também façam melhor uso dos recursos naturais. Estas tecnologias estão trazendo grandes benefícios industriais e ecológicos a nível mundial.

A Gemini Brasil Ltda., associada a Hidroil do Brasil Ltda, utiliza o MSSBR-150® na descoberta de soluções simples para problemas ambientais altamente complexos, entre os quais figura a vinhaça ou vinhoto.

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