O Brasil está vivendo um momento extremamente positivo, porque os clientes ao redor do mundo tinham uma visão diferente sobre o etanol. Os altos preços do petróleo forçaram a mudança de atitude e de visão porque muitos achavam que o uso do álcool para fins industriais era mais compensador do que o combustível. A afirmação é de Tarcilo Ricardo Rodrigues, diretor da Bioagência, que deixa claro que estas mudanças abriram uma janela excepcional para o álcool no mundo.
“O álcool era considerado um combustível ecológico, se aderissem teriam que receber subsídios para que a produção ou compra fosse compensadora. Agora, com as mudanças de preços do combustível fóssil, o álcool passa a ser competitivo, acelarando muitos processos de implantação nos países que antes consideravam muito alto os custos de implantação, sem enxergar os benefícios”.
Segundo Rodrigues, a adesão ao etanol torna-se uma decisão econômica muito significativa. “Os países estão partindo pela busca do produto alternativo, em substituição dos derivados de petróleo, como no caso da Índia”.
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