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Alltech cresce 13% em dólar e projeta dobrar de tamanho em cinco anos

A Alltech do Brasil, empresa de soluções naturais para alimentação e saúde animal, entra em 2004 com grande expectativa, após encerrar 2003 com crescimento de 13% em dólar, resultado obtido pela sólida atuação no mercado interno e pela própria conjuntura internacional, cada vez mais favorável às alternativas naturais, ligadas à segurança alimentar.

No plano doméstico, a Alltech intensificou e a participação e realização de eventos técnicos envolvendo consultores internacionais e do próprio País, fomentou de contato de produtores brasileiros com colegas de outros países, acompanhando suinocultores brasileiros ao exterior e trazendo produtores de fora para conhecer nossa realidade, sólida presença a campo e fortalecimento de sua vocação técnica – a criação do Prêmio de Pesquisa Alltech, por exemplo. No âmbito externo, a Alltech foi favorecida pela própria retomada do mercado, com aumento das exportações de carne de frangos e de suínos, melhoria da remuneração aos suinocultores brasileiros e o próprio cenário internacional voltado ao bem-estar e à qualidade dos alimentos.

“Também não podemos esquecer que a partir de janeiro de 2006 os antibióticos promotores de crescimento serão banidos da União Européia e as indústrias brasileiras que exportam alimentos de origem animal para aquele continente terão de substituir esses produtos por soluções naturais, que não deixam resíduos nas carnes. Isso já está ocorrendo com maior intensidade”, informa Guilherme Minozzo, diretor da Alltech do Brasil.

Minozzo também ressalta que a crescente competitividade e busca por alimentos de melhor qualidade associam-se perfeitamente à proposta da Alltech. “Nossos produtos, compostos por enzimas, minerais orgânicos e a levedura Cepa1026, contribuem para a melhoria da alimentação e saúde da produção animal e também para a redução dos custos das carnes produzidas”, explica o dirigente da Alltech.

Por conta do espetacular desempenho em produção e exportação em 2003, a avicultura segue como a atividade mais importante para a Alltech, seguida por suinocultura, pequenos animais e bovinos. “A suinocultura foi prejudicada pela crise na maior parte do ano; o segmento de pets demonstra extremo potencial e a bovinocultura é uma atividade fantástica, já definida como a grande aposta da Alltech para 2004”, informa Guilherme Minozzo.

Meta é dobrar de tamanho em cinco anos

A Alltech do Brasil tem planos ambiciosos para os próximos anos. Segundo Guilherme Minozzo, o objetivo é dobrar o atual volume de produção até 2008. Para tanto, em meados deste ano deverá entrar em operação a nova fábrica da empresa em Araucária (PR), resultado de investimentos de US$ 2,5 milhões. Com isso, a capacidade produtiva poderá ser triplicada. A unidade de 6 mil m2 de área construída também inclui toda a preparação física para a instalação de um centro de biociências da Alltech no Brasil, que no futuro será responsável pela pesquisa e desenvolvimento de novos produtos para a América Latina (exceto México), explica o diretor de Produção, Roberto Valeixo.

A meta de crescimento da Alltech no Brasil casa-se com a estratégia mundial da organização. Em 2003, a empresa cresceu 20% em todo o mundo e trabalha com essa projeção para os próximos exercícios, devendo dobrar de tamanho em cinco anos. A Alltech está entre as 17 maiores corporações de saúde animal do mundo, sendo a única que não produz fármacos. A Alltech do Brasil é a segunda mais importante filial do grupo, só perdendo para os Estados Unidos.

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