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Alimentos e refino de álcool influenciam deflação do IPP em maio

A deflação de 0,55% registrada pelo Índice de Preços ao Produtor (IPP) em maio foi puxada principalmente pela queda nos preços dos alimentos e do refino de álcool. Os dados do índice, que mede a variação de preços na saída das indústrias de transformação, sem impostos e fretes, foram divulgados hoje (5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o gerente do IPP, Alexandre Brandão, tanto a queda no preço dos alimentos quanto no álcool são em parte explicados pelo período de safra da cana-de-açúcar. “A safra de cana-de-açúcar teve um papel relevante no IPP deste mês”, destacou o gerente do IPP, Alexandre Brandão.

Segundo ele, no caso dos alimentos, já vem sendo percebida uma queda nos preços desde o início do ano. Esses produtos já acumulam uma queda de preços de 3,50% nos cinco primeiros meses deste ano.

“Os alimentos têm tido uma normalização da oferta. No ano passado, você teve aumento de preços no setor, que estava ligado a problemas na oferta mundial, seja de laranja, seja de soja. E isso parece que tem se normalizado”, disse Brandão.

No acumulado dos últimos 12 meses, a inflação ficou em 5,60%. O grande destaque no período é o setor de equipamentos de informática, que registrou uma deflação de 2,35%. Segundo o IBGE, isso é resultado da valorização do real ante o dólar.

Agência Brasil

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