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Aliança reforça comercialização de álcool

A paixão pela cultura canavieira tem incentivado a aliança do setor. A união ultrapassa as porteiras e incentiva a fundação de “pools” para comercialização do álcool. A cada ano, mais empresas aderem as cooperativas ou contratam empresas especializadas para representá-las no mercado interno e externo.

Especialistas garantem que os ganhos na comercialização em conjunto são grandes, se comparadas com as atividades independentes, começando pela forma de negociação, cuja linguagem é única; o cliente não recebe mais bombardeios de pequenos volumes; poucas pessoas são deslocadas para o exterior e os preços sempre em harmonia, além de acabar com o álcool excedente.

A Alco – Associação Brasileira da Indústria do Álcool, que possui 30 associadas no país, também tem servido de canal para a comercialização em conjunto.

De acordo com Roberto Hollanda Filho, presidente da entidade, a formação de “pools” é positiva e benéfica porque quando se trabalha em conjunto a negociação é mais rápida, há ofertas maiores, maior segurança. “As operações em conjunto acontecem dentro da entidade. É importante que a Alco sirva de canal de comercialização e geralmente o mercado nos procura. Estamos testemunhando um momento positivo no mercado externo não conhecido anteriormente”, diz.

A Ethanol Trading, formada por um pool de usinas para exportar álcool, foi idealizada por grupos de açúcar e álcool do país para concentrar as exportações brasileiras de álcool.

A nova trading conta com a adesão de mais de 200 usinas, que concentram cerca de 80% da produção de álcool do país.

Segundo Roberto Gianetti da Fonseca, presidente da trading, a empresa deverá servir como elo entre o mercado interno e os potenciais importadores.

Segundo ele, as usinas terão de investir no aumento da produção de álcool no país para atender toda à demanda.

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