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Alcooldutos podem se unir, confirma Gabrielli

Opresidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, confirmou ontem que uma possível unificação de projetos de alcooldutos na região central do Brasil está em análise. A existência de estudos em torno da captura de sinergias de diferentes redes tem sido noticiada desde agosto passado. “Temos o nosso projeto e há outros em andamento. É possível convergi-los para um projeto só”, afirmou o executivo, após participar do 5º Fórum de Debates Brasilianas.org, realizado ontem em São Paulo.

Sem revelar se as negociações com outras empresas já foram iniciadas, Gabrielli destacou que é possível que haja viabilidade econômica na criação de uma rede única. Além da Petrobras, a ETH, do grupo Odebrecht, e a Uniduto, formada por um consórcio de 90 usinas produtoras de etanol, também já anunciaram planos de construir alcooldutos que interligam estados como Goiás à costa brasileira e são candidatas a se associarem à Petrobras na iniciativa.

Criado inicialmente há cerca de três anos, o projeto liderado pela Petrobras previa participação igualitária entre a estatal, a Mitsui e a Camargo Corrêa na PMCC Projetos de Transporte de Álcool. Posteriormente, no entanto, a japonesa Mitsui se retirou da PMCC e sua fatia de ações foi redistribuída entre a Petrobras, que ficou com 49%, e a Camargo Corrêa, com 51% das ações do duto.

A fatia conjunta das duas empresas na PMCC, entretanto, deverá cair para 20% futuramente, conforme informado no prospecto divulgado pela Petrobras antes da oferta pública de ações. Tal indicação reforçou a expectativa de que a Uniduto e a ETH possam se associar à Petrobras no projeto.

QUATRO ESTADOS. O projeto inicial da Petrobras prevê a construção de dutos entre Senador Canedo, no interior de Goiás, e Paulínia, no interior de São Paulo, passando por Itumbiara (GO), Uberaba (MG) e Ribeirão Preto (SP). Nessas cidades existirão centros de coleta.

A partir de Paulínia, onde está localizada refinaria da Petrobras, um duto partirá em direção à cidade de São Paulo e dali para São Sebastião, no litoral paulista. Outro duto seguirá em direção ao Rio de Janeiro. E um terceiro duto irá até o município de Anhembi, às margens do Rio Tietê.

A capacidade será de transporte de 23 bilhões de litros quando totalmente operacional.

Tais números consideravam inicialmente o transporte de etanol, mas a PMCC enviou à Secretaria de Acompanhamento Econômico (SEAE), do Ministério da Fazenda, documento no qual altera seu objeto social de alcoolduto para rede de transporte intermodal de etanol, derivados de petróleo e outros biocombustíveis.

O Projeto Uniduto terá um total de 612,4 quilômetros de extensão de dutovia que passará por 46 municípios do Estado de São Paulo. Serão implantados quatro terminais coletores nas regiões de Serrana, Botucatu, Anhembi e Santa Bárbara d’Oeste; dois terminais de distribuição para o mercado interno em Paulínia e na Região Metropolitana de São Paulo (Caieiras), além de um terminal de exportação na Praia Grande, onde também operará um porto próprio afastado da costa.

A capacidade instalada será de 16 bilhões de litros. Os dados do duto da ETH ainda estão sendo remodelados. Na safra 2010/11 a expectativa é de que a produção brasileira fique em torno de 30 bilhões de litros de etanol, dos quais 27,7 bilhões de litros devem ser absorvidos pelo mercado interno, com apenas 1,7 bilhão indo para os portos.Opresidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, confirmou ontem que uma possível unificação de projetos de alcooldutos na região central do Brasil está em análise. A existência de estudos em torno da captura de sinergias de diferentes redes tem sido noticiada desde agosto passado. “Temos o nosso projeto e há outros em andamento. É possível convergi-los para um projeto só”, afirmou o executivo, após participar do 5º Fórum de Debates Brasilianas.org, realizado ontem em São Paulo.

Sem revelar se as negociações com outras empresas já foram iniciadas, Gabrielli destacou que é possível que haja viabilidade econômica na criação de uma rede única. Além da Petrobras, a ETH, do grupo Odebrecht, e a Uniduto, formada por um consórcio de 90 usinas produtoras de etanol, também já anunciaram planos de construir alcooldutos que interligam estados como Goiás à costa brasileira e são candidatas a se associarem à Petrobras na iniciativa.

Criado inicialmente há cerca de três anos, o projeto liderado pela Petrobras previa participação igualitária entre a estatal, a Mitsui e a Camargo Corrêa na PMCC Projetos de Transporte de Álcool. Posteriormente, no entanto, a japonesa Mitsui se retirou da PMCC e sua fatia de ações foi redistribuída entre a Petrobras, que ficou com 49%, e a Camargo Corrêa, com 51% das ações do duto.

A fatia conjunta das duas empresas na PMCC, entretanto, deverá cair para 20% futuramente, conforme informado no prospecto divulgado pela Petrobras antes da oferta pública de ações. Tal indicação reforçou a expectativa de que a Uniduto e a ETH possam se associar à Petrobras no projeto.

QUATRO ESTADOS. O projeto inicial da Petrobras prevê a construção de dutos entre Senador Canedo, no interior de Goiás, e Paulínia, no interior de São Paulo, passando por Itumbiara (GO), Uberaba (MG) e Ribeirão Preto (SP). Nessas cidades existirão centros de coleta.

A partir de Paulínia, onde está localizada refinaria da Petrobras, um duto partirá em direção à cidade de São Paulo e dali para São Sebastião, no litoral paulista. Outro duto seguirá em direção ao Rio de Janeiro. E um terceiro duto irá até o município de Anhembi, às margens do Rio Tietê.

A capacidade será de transporte de 23 bilhões de litros quando totalmente operacional.

Tais números consideravam inicialmente o transporte de etanol, mas a PMCC enviou à Secretaria de Acompanhamento Econômico (SEAE), do Ministério da Fazenda, documento no qual altera seu objeto social de alcoolduto para rede de transporte intermodal de etanol, derivados de petróleo e outros biocombustíveis.

O Projeto Uniduto terá um total de 612,4 quilômetros de extensão de dutovia que passará por 46 municípios do Estado de São Paulo. Serão implantados quatro terminais coletores nas regiões de Serrana, Botucatu, Anhembi e Santa Bárbara d’Oeste; dois terminais de distribuição para o mercado interno em Paulínia e na Região Metropolitana de São Paulo (Caieiras), além de um terminal de exportação na Praia Grande, onde também operará um porto próprio afastado da costa.

A capacidade instalada será de 16 bilhões de litros. Os dados do duto da ETH ainda estão sendo remodelados. Na safra 2010/11 a expectativa é de que a produção brasileira fique em torno de 30 bilhões de litros de etanol, dos quais 27,7 bilhões de litros devem ser absorvidos pelo mercado interno, com apenas 1,7 bilhão indo para os portos.

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