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Álcool resiste a acordo

A elevação no preço do álcool hidratado (utilizado como combustível) nas distribuidoras nos dois últimos dias levou o Ministério da Agricultura a divulgar uma nota afirmando que o reajuste é temporário e não decorre do acordo feito em que foi fixado o teto do produto anidro (adicionado à gasolina). O acordo foi firmado pelo governo como usinas como forma de coibir a escalada do preço do produto. O limite foi reduzido de R$ 1,08 para R$ 1,05.

A alta teria ocorrido, segundo o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo (Sincopetro), porque o limite estabelecido era superior ao teto que já vinha sendo praticado no produto hidratado, que vinha sendo comercializado pelas usinas a R$ 1,03. Segundo o Sindicato, o governo não foi claro em informar que o teto valeria apenas para o produto anidro.

Segundo o governo, porém, o aumento dos preços do álcool hidratado registrado nos últimos dias é temporário e não foi provocado pelo acordo.

A explicação dos técnicos do governo para o aumento denunciado pelo Sincopetro seria resultado de uma acomodação dos estoques de álcool hidratado e anidro, já que o volume de anidro estaria maior que o do hidratado.

Os técnicos do governo reafirmaram que o acordo fechado com os usineiros valeu só para o preço do álcool anidro, e não para o hidratado. Não haveria, então, justificativa para uma elevação no preço do hidratado a fim de compensar a redução do anidro.

De qualquer forma, o governo vai acompanhar o comportamento do mercado. A expectativa é a de que as próximas pesquisas comecem a refletir a queda do preço do produto acertada no acordo.

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