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Álcool no tanque rendeu…

São Paulo, a gasolina na média do estado de São Paulo, ou seja, perdeu efetivamente a vantagem. Com o crescimento da demanda por álcool, graças ao sucesso das vendas dos bicombustíveis e ao crescimento das exportações do combustível, que teve as cotações valorizadas, os preços começaram a subir no mercado.

O clima negativo criado pelos usineiros, que reajustaram seus preços em níveis elevados no período da entressafra da cana-de-açúcar foi contornado com a antecipação da safra. Mesmo assim, os preços se mantiveram elevados aos consumidores até o fim de abril, embora a maioria das usinas já tivessem em plena atividade.

Apesar de a previsão da safra 2006/07 na região Centro-Sul ser de uma produção de cana 11,3% maior, a oferta de álcool no mercado doméstico deverá ser justa ao consumo. Segundo analistas, as exportações de etanol deverão manter-se aceleradas, pressionando os preços internos neste ano.

Também mantêm-se pressionados os preços do açúcar pela demanda internacional e por força das decisões da Organização Mundial do Comércio (OMC) que impôs limites às exportações de açúcar subsidiado pelos países da União Européia. Fatores de mercado como esses deverão contribuir para que a vantagem oferecida pelo álcool combustível se torne menos atraente do que nos primeiros anos de existência dos veículos bicombustíveis.

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