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Álcool na PB apresenta 2º maior índice de irregularidades no NE

Um monitoramento da Agência Nacional de Petróleo (ANP), com base em amostras coletadas durante o mês de abril, registra que a Paraíba detém entre os Estados nordestinos o segundo maior índice de irregularidades no álcool hidratado que abastece os veículos.

O índice de não conformidade encontrado nos postos atingiu a casa dos 28%, perdendo apenas para o Maranhão que detém um percentual de 57,9%.

A diferença entre os dois Estados é que nos postos maranhenses, em relação ao mês de março, o percentual de irregularidades foi reduzido de 75% para os atuais 57,9% de abril.

Aumento – Na Paraíba, o estudo da ANP comprovou um aumento de 20% nos índices de não conformidade do produto, passando de 8% para 28%.

De acordo com o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado da Paraíba (Sindpe-tro-PB), Evaristo Cavalcanti, fiscalização é a palavra-chave para coibir esse tipo de irregularidade no mercado. Ele diz que esses dados da ANP demonstram a necessidade dos órgãos responsáveis estarem mais atentos, protegendo o consumidor que paga por um produto de qualidade.

Campanha vai tentar coibir adulterações

Outro ponto evidenciado é de que uma ação fiscalizadora também evita que revendedores que trabalham de forma ética sejam confundidos com adulteradores.

Para Cavalcanti, os resultados demonstrados pela ANP devem ser entendidos como elementos que sinalizem a partida da campanha Combustível TOP – Tribu-tado, Original e Puro.

Campanha – A campanha deve ser viabilizada pelo Governo do Estado com o objetivo de coibir a adulteração de produtos e a sonegação de impostos nos estabelecimentos de revenda de combustíveis.

Uma outra observação de Cavalcanti cruza com as irregularidades encontradas pela ANP.

Ele acredita que a prática de preços baixos no álcool, diesel e gasolina podem estar ligadas à sonegação. “Existem estabelecimentos que estão praticando preços fora da realidade do mercado, com uma margem muito pequena de lucro.

Às vezes, vendendo por preços inferiores aos repassados pelas distribuidoras e isso por si só, é algo que chama a atenção”, argumenta Cavalcanti.

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