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Álcool ganha destaque na matriz energética de Minas Gerais

O aumento da produção de álcool em Minas Gerais, que registra um crescimento médio anual de 5,5% nos últimos dez anos – enquanto a média nacional é de 2% ao ano – é um dos fatores que tem propiciado a diversificação da matriz energética no Estado. O assunto foi abordado na reunião do Conselho Estadual de Energia, que aconteceu ontem, 1º de junho, no Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG). A reunião, que teve a finalidade de discutir a elaboração de um plano energético para o Estado nos próximos 20 anos, contou com a participação do secretário de Desenvolvimento Econômico, Wilson Nélio Brumer e do presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim.

O plano energético para Minas Gerais vai depender do levantamento da matriz energética, que deverá ser concluído até o final do primeiro semestre de 2007. O álcool, que tinha uma produção de 418 mil metros cúbicos na safra 95/96 e passou para 966 mil na safra 2005/06, ganha destaque cada vez maior. Minas deverá se tornar, inclusive, nesta safra o segundo maior produtor de álcool do Brasil. O Estado está elaborando um plano diretor para atrair novas plantas de unidades produtoras para áreas que não estejam localizadas no Triângulo Mineiro, que abriga a maioria das usinas e destilarias de Minas Gerais..

Além do etanol, o gás – que tem uma produção de 3,5 milhões de metros cúbicos por dia para uma demanda de 10,5 milhões – deverá ter a sua oferta ampliada devido a investimentos da Companhia de Gás dos Estado de Minas Gerais (Gasmig). Há também estudos e projetos para implantação de hidrelétricas, linhas de transmissão e para as pequenas centrais hidrelétricas (PCHs).

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