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Alcoeste registra incêndio criminoso no canavial

Uma ação coordenada pela equipe de fiscalização da Alcoeste, Polícia Ambiental e até da população, resultou na detenção de um homem no dia 4 de junho, acusado de atear fogo em diversos pontos em áreas de plantio de cana. “Recebemos várias ligações da população, comunicando a ocorrência de incêndios, em áreas que não havia operação agrícola naquele dia e começamos a desconfiar que pudesse ter a origem criminosa”, conta Nevaildo Cavalcanti, gerente da Alcoeste.

Desde o início de fevereiro deste ano, vários incêndios foram registrados em canaviais a beira das estradas na região de Fernandópolis e cidades vizinhas, o que chamou a atenção não só da brigada de incêndio do Corpo de Bombeiros e da imprensa local, mas também do departamento agrícola da Alcoeste que monitora, durante a safra e a entressafra, todas as operações agrícolas em seus campos de plantio e foi justamente numa dessas patrulhas que um rapaz de 23 anos foi detido.

Enquanto percorria as plantações de cana-de-açúcar a patrulha identificou, em uma área próxima à Rodovia Euclides da Cunha e às margens do Ribeirão Santa Rita, um rapaz que conduzindo uma moto, vinha ateando fogo em uma vasta extensão da rodovia. Com o contato visual da equipe de fiscais a Polícia Ambiental foi chamada e o rapaz detido.
“O monitoramento foi intensificado e após três meses de investigação conseguimos localizar a origem desses incêndios e a polícia pode cumprir o seu papel e deter esse criminoso”, conta.

Segundo o Capitão Mário Siconeli da Polícia Ambiental, o flagrante do crime de incêndio, tipificado no artigo 250 do Código Penal, tem pena prevista de reclusão, de três a seis anos, e multa. “Diariamente os policias monitoram os focos de queimadas através dos satélites disponibilizados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) para que equipes façam as fiscalizações em campo nos locais plotados pelos satélites, quando isso não acontece podemos sempre contar com as equipes de patrulha da Alcoeste. Durante o período de estiagem a Polícia Ambiental está intensificando a fiscalização com vistas às infrações ambientais relacionadas às queimadas”, diz Siconeli.

Administrativamente, os policiais elaboraram Auto de Infração Ambiental para o infrator no valor de R$ R$1.294,00. Segundo informações da Alcoeste, o fogo ateado intencionalmente causou a destruição de 1,294 hectares de vegetação exótica em área comum e 0,022 ha de vegetação dentro da área de preservação permanente.

incendio criminoso Alcoeste 2

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