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Alagoas sediará primeira planta de etanol celulósico no país

A GraalBio anunciou ontem, 23 de maio, que produzirá, a partir de dezembro de 2013, o equivalente a 82 milhões de litros de biocombustíveis avançados, em uma nova fábrica de etanol celulósico extraído do bagaço e palha de cana no Estado de Alagoas. A Novozymes fornecerá a tecnologia enzimática necessária, enquanto a BetaRenewables e a Chemtex, ambas parte do grupo químico italiano Mossi & Ghisolfi (M&G), fornecerão outros processos tecnológicos e de engenharia. Segundo Bernardo Gradin, presidente da GraalBio, a planta será um marco para o Brasil e a América Latina. “Estamos falando de um projeto de classe mundial com soluções tecnológicas inovadoras que ajudam a construir um planeta melhor e mais seguro”, afirma.

Já Peder Nielsen, vice-presidente executivo da Novozymes, ressaltou que o anúncio do GraalBio é uma notícia fantástica para a indústria de etanol e para o Brasil, que sinaliza claramente a continuidade do caminho verde que o país tomou em relação aos biocombustíveis. “Estamos entusiasmados em fornecer as enzimas para a primeira fábrica de biocombustíveis avançados no Brasil e orgulhosos por ajudar a GraalBio prosperar”, confirma.

Os biocombustíveis avançados na forma de etanol celulósico são produzidos a partir da biomassa, resíduos agrícolas, industriais e domésticos e as enzimas são um componente essencial do processo de produção, convertendo a biomassa em açúcar que pode ser fermentado em etanol. “À medida que a indústria de biocombustíveis avançados no Brasil progrida ao longo dos próximos anos, a demanda por enzimas também deve aumentar e a Novozymes, portanto, decidiu acompanhar esse processo e já começou a procura por locais para implantar novas unidades produtoras de enzimas industriais no Brasil. A indústria de biocombustíveis avançados está decolando no Brasil e estamos confiantes de que o etanol celulósico vai desempenhar um papel significativo na futura matriz energética brasileira”, diz Peder Holk Nielsen.

Segundo ele, para apoiar isto, a empresa procura estabelecer novas unidades de produção de enzimas no Brasil, dedicadas a fazer enzimas para a indústria de biocombustíveis. “A localização das novas plantas, entre outras coisas, depende de onde a indústria deverá se intensificar, onde os parceiros da Novozymes estão situados, e onde as melhores condições estruturais existem.”

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