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Ajuste de cabeçalho elimina problema de pisoteios

Um ajuste de baixo custo tem eliminado uma grande dor-de-cabeça para a Usina Açucareira Guaíra Ltda, de Guaíra – SP, em relação ao pisoteios de soqueira e à compactação do solo durante a colheita. Os técnicos da fábrica adequaram o cabeçalho da haste do engate, com ajustes e emprego de solda, e, com isso, a bitola do transbordo, que tinha 2,80 metros, também pode operar a 1,40 metro como o trator.

Com a adequação, a Guaíra consegue operar a colheita em 1,40 metro de espaçamento, que é a metragem padrão da companhia. Antes do ajuste, o trator operava em 1,40 mas o transbordo trafegava em metragem superior, provocando o pisoteio.

“A mudança tornou-se a botina do nosso pé”, festeja Paulo Reis Júnior, gerente agrícola do segmento de transportes da fábrica de Guaíra. Segundo ele, cada trator opera puxando até três equipamentos de transbordo, o que dá para quantificar os ganhos com a tecnologia caseira.

A Usina Guaíra conseguiu, por conta própria, solucionar um problema que afeta as companhias que operam com colheita mecanizada. Como inexiste um espaçamento padrão de linhas, os fabricantes de colhedoras até que tentam adequar seus equipamentos conforme as vendas, mas também para eles fica impossível padronizar as bitolas.

“As altenativas próprias e baratas, como a da Usina Guaíra, exemplificam que quem quer encontra saídas”, diz o consultor Janir Matos, coordenador do Grupo de Motomecanização. Os integrantes do Grupo conheceram de perto a tecnologia caseira da Guaíra no final da tarde de ontem, depois da primeira reunião que promoveram em sala de reuniões da própria fábrica de açúcar e de álcool.

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