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Agronegócio torna Sertãozinho o paraíso do emprego

O bom momento da cana-de-açúcar tem feito de Sertãozinho um paraíso do emprego e bons negócios no Estado de São Paulo. A cidade foi a que mais gerou empregos no Estado, com crescimento de oferta em 11,4%, segundo dados do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) e da Federação das Indústrias (Fiesp). O boom industrial tem garantido saúde a outros setores, como comércio e habitação.

A cidade enfrenta falta de mão-de-obra especializada, o que exige dos empresários buscar profissionais de fora, e falta de imóveis devido ao grande número de novos moradores. “A solução é muitas vezes a gente fazer o profissional. Mas como nessa época a necessidade é muito específica, muitas vezes a gente tem buscar pessoal fora”, diz o diretor de empresa Osvaldo Mazer.

Áreas como engenharia, expedição ou fundição estão entre as que mais precisam de novos empregados. “Sertãozinho hoje é um pólo industrial que tá precisando muito de profissionais de engenharia”, diz o engenheiro Arthur Riuckert.

O supervisor de acabamento, Ricardo Augusto, deixou um emprego e, para sua surpresa, foi chamado para cinco oportunidades. “Eu não sabia da dimensão que estava o mercado hoje em Sertãozinho. Mas a facilidade é grande.”

Bons negócios

Puxado pela indústria, os números do comércio também são empurrados para cima e crescem no mesmo ritmo. Em 1 ano, o número de lojas aumentou em 18%, o que levou à abertura de 903 postos de trabalho no varejo; a inadimplência caiu 77%, de R$ 495 mil para R$ 280 mil; e só em março as vendas cresceram entre 15% e 20%.

O comerciante João Paulo Brandini é um dos que respiram os bons ventos do agronegócio. Há 3 anos, ele tinha a loja instalada em um prédio de menos de 50 metros quadrados. Hoje, a loja ocupa uma esquina inteira, tem dois andares e produtos importados. “Sertãozinho hoje é uma cidade privilegiada. O comércio tá crescendo a cada dia”, comemora.

Imóveis

O boom do emprego e negócios na cidade tem provocado falta de casas para os novos moradores – o que fez o valor do aluguel subir em 30%. Hoje, quem chega na cidade tem dificuldade para arranjar um lugar para morar. “O locatário está se dispondo a reformar o imóvel para antecipar a locação. Tem muitos casos assim”, diz o dono de uma imobiliária, Ailton de Queiroz.

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