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Agronegócio e o clima

Foi divulgado, no dia 2, o documento elaborado pela Aliança Brasileira pelo Clima, iniciativa que reúne 14 das principais entidades brasileiras representativas dos setores do agronegócio, florestas plantadas e bioenergia. O “Documento de Posicionamento” enumera os pontos que as entidades consideram importantes para o governo brasileiro levar a debate durante a COP 15, a Conferência das Partes, que ocorrerá em dezembro, na Dinamarca.

A 15ª Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima reunirá mais de 200 nações para discutir meios e soluções de reduzir a emissão de gases do efeito estufa e o avanço das mudanças climáticas.

Segundo o presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) – uma das entidades participantes -, Marcos Jank, embora o Brasil seja visto como vilão por causa do desmatamento na Amazônia, há tecnologias limpas e sustentáveis amplamente utilizadas aqui. “Para se ter ideia, 43% de nossa matriz energética é renovável – parte dela vem da agroindústria da cana, com o uso do etanol combustível”, diz Jank. “Isso tem de ser divulgado na COP 15”, diz. O plantio direto na palha, largamente utilizado no cultivo de grãos, é outra tecnologia mitigadora dos gases do efeito estufa. “Isso tem de ser mostrado na COP 15 e, além disso, ser recompensado”, diz Jank.

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