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Agronegócio apresentou recordes sucessivos em 2003

Balanço divulgado ontem pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) revela que o agronegócio brasileiro apresentou recordes sucessivos em 2003. As exportações totais do setor devem fechar o ano com US$ 29,5 bilhões, com um incremento de aproximadamente 20% sobre os US$ 24,8 bilhões registrados no ano passado.

As importações devem chegar a US$ 4,5 bilhões, o mesmo valor registrado no ano passado. Para a CNA, isso mostra que a agropecuária brasileira está aumentando a produção, com melhor grau de competitividade.

Em termos internacionais, no entanto, a CNA considera que o agronegócio teve um ano improdutivo. De acordo com análise do Fórum Nacional de Negociações Agrícolas Internacionais, o fracasso da reunião ministerial da Organização Mundial do Comércio, em Cancún, no México, no mês de setembro, abalou o sistema comercial mundial e coloca em dúvida a possibilidade de conclusão da Rodada de Doha, em 2005. Diante do impasse, surge o G-2, grupo de países em desenvolvimento e no qual o Brasil tem posição de liderança.

Para a CNA, também ficaram represadas as discussões que envolvem a Área de Livre Comércio das Américas (Alca), que não tiveram avanços justamente pelas divergências entre Brasil e Estados Unidos. A entidade também considerou difíceis as negociações do Mercosul com a União Européia. Para o 2004 as projeções são de um ano decisivo, com uma agenda negociadora carregada.

No caso do setor sucroalcooleiro, a atividade faz do Brasil o maior produtor mundial de cana e açúcar e o principal país do mundo a implantar, em larga escala, um combustível renovável alternativo ao petróleo. Somente este ano, o setor deve garantir US$ 2,5 bilhões em divisas com as exportações de 13 milhões de toneladas de açúcar e 690 milhões de litros de álcool. (Fonte: Agência Brasil)

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