A 3ª edição do PRÊMIO PRODUTIVIDADE COM MODERNIDADE, do Programa Cana do Instituto Agronômico (IAC), recebeu inscrições de 243 empresas, todas com produção superior a 500 mil toneladas, em 13 estados. Juntas essas empresas colhem 63% da área de cana-de-açúcar no Brasil. Além das premiações regionais, foram destacadas mais duas empresas que apareceram no TOP10 Nacional, mas que não alcançaram a primeira colocação regional.
O maior levantamento do Brasil, para apurar a produtividade de cana com o uso de variedades mais modernas, analisou 5,5 milhões de hectares de canaviais para se chegar aos premiados em 13 regiões, mais o Prêmio Nacional.
Meritocracia é a palavra-chave desse Prêmio que considera o número de toneladas de ATR por hectare, obtido pela média aritmética dos cinco primeiros cortes (TAH5) e o índice de liberação varietal (ILV), que revela a idade média das variedades utilizadas, que quando associados, geram o Índice IAC de Produtividade com Modernidade (IPM). A transparência, e a abrangência dos dados, demonstram a dinâmica do setor canavieiro, muito afeito às interações com o ambiente edafoclimático.
A grande vencedora do 3º PRÊMIO PRODUTIVIDADE COM MODERNIDADE foi a usina UBERABA, do estado de Minas Gerais, apresentando Índice IAC de Produtividade com Modernidade (IPM) de 14,16. Ficaram evidentes, nesses três anos de avaliação, os excelentes resultados para o IPM da Usina Uberaba, que foi de 64% acima da média geral no primeiro Prêmio (safra 2022/23), 64% no segundo (safra 2023/24) e 89% nesta edição.
Destaque da Usina Uberaba
Segundo Rubens Braga Junior, Consultor do IAC, a produtividade tem muita relação com o ano agrícola, e os três últimos anos foram muito diferentes, por isso a importância de ter a ciência como parâmetro para avaliar os melhores de cada região. “Na safra 2024/25, a usina Uberaba se destacou pelo resultado excepcional, muito acima das demais unidades produtoras. A Uberaba melhorou seu resultado na última safra, apesar de um ano agrícola bem mais restritivo que o anterior”, explicou Rubens.
Conheça os vencedores:
- PRÊMIO NACIONAL DE PRODUTIVIDADE e Região do Triângulo Mineiro – USINA UBERABA – Grupo Balbo
- Estado de Alagoas – Usina CAETÉ – Grupo Carlos Lyra
- Estado do Paraná – IGUATEMI – Grupo Santa Terezinha
- Estados da região Norte/Nordeste, exceto Alagoas e Tocantins – Usina PETRIBU/PE – Grupo Petribu
- Estados de Goiás e Tocantins – Destilaria DENUSA – Grupo NOVA UNIAO
- Estados de Minas Gerais (Região Norte e Centro-Leste), Espírito Santo e Rio de Janeiro – Usina PASSOS – Grupo Ipiranga
- Estados do Mato Grosso do Sul e Mato Grosso – Usina RIO BRAILHANTE – Grupo Raízen
- Região de Araçatuba/SP – Usina DIANA
- Região de Assis/SP – Usina SÃO LUIZ SA – Grupo Quagliato
- Região de Jaú/SP – Usina FERRARI – Matriz – Grupo Ferrari
- Região de Piracicaba/SP – Usina SANTA LUCIA – Grupo Ometto
- Região de Ribeirão Preto/SP – Usina ALTA MOGIANA – Grupo Lincoln Junqueira
- Região de São José do Rio Preto/SP – Usina CONTINENTAL – Grupo Raízen
- Além dessas foram premiadas as empresas CANACAMPO e COX ENERGY que ficaram entre as TOP10 Nacionais.
Segundo Marcos Landell, Diretor Geral do Instituto Agronômico, esses três anos do Prêmio Produtividade com Modernidade mostraram experiências exitosas daqueles que acreditaram na ciência para mudar o perfil de produção. Que não tiveram receio de encarar a produtividade como uma construção que começa sim com a escolha da variedade e o plantio em si, mas que se consolida com uma “ambiência” positiva, que utiliza os recursos da inovação, e da observação, para enfrentar as dificuldades do ambiente.