As chuvas constantes fizeram os reservatórios registrarem novas altas nesta quarta-feira (18).
De acordo com dados da Sabesp, o Cantareira opera agora com 8,9% de sua capacidade. Na terça-feira (17), o índice era de 8,3%. Antes de usar a segunda cota do volume morto, o Cantareira havia registrado esse índice apenas no dia 16 de setembro do ano passado.
Um dos motivos para essa melhoria no reservatório é que as chuvas de fevereiro já superaram a média histórica para o mês.
Segundo a Sabesp, até agora, choveu 257 mm mm, quando a média histórica para o mês é de 199,1 mm.
O sistema abastece 6,2 milhões de pessoas na zona norte e partes das zonas leste, oeste, central e sul da capital paulista e já opera com a segunda cota do volume morto (água do fundo do reservatório que não era contabilizada).
A Folha mostrou que por conta das fortes chuvas de fevereiro, as represas de São Paulo recuperam nível de cinco meses atrás
A expectativa do governo Geraldo Alckmin (PSDB) é que o manancial siga nesse forte ritmo de recuperação (ontem operava com 8,3%) até o final de março, quando termina o período de chuvas.
Técnicos da Sabesp acreditam que, se o Cantareira chegar ao final de março com 10% de sua capacidade, já seria possível evitar a implantação de um rodízio na Grande SP.
OUTROS RESERVATÓRIOS
Já os mananciais do Alto Tietê, Guarapiranga, Alto Cotia, Rio Grande e Rio Claro também registram alta. O primeiro, que abastece 4,5 milhões de pessoas na região leste da capital paulista e Grande São Paulo, passou de 15,2% para 16,3%.
No dia 14 de dezembro, o Alto Tietê passou a contar com a adição do volume morto, que gerou um volume adicional de 39,5 milhões de metros cúbicos de água da represa Ponte Nova, em Salesópolis (a 97 km de São Paulo).
(Fonte: Folha de S.Paulo)