A grama seda, uma planta daninha com alto potencial destrutivo, tem causado prejuízos significativos ao setor sucroenergético, especialmente após a adoção da colheita mecanizada. Essa espécie invasora pode provocar perdas de até 30 toneladas de cana-de-açúcar por hectare, tornando-se um desafio sério para os produtores.
“É uma planta que se propaga em reboleiras, que vão aumentando progressivamente. A cada 80 dias, essa mancha pode crescer cinco metros. Em duas safras, pode chegar a um diâmetro de 25 metros. Isso mostra o enorme potencial de expansão da grama seda”, destaca o professor Pedro Jacob Christoffoleti, especialista em manejo de plantas daninhas.
Para um controle eficaz da grama seda, o mapeamento preciso das áreas afetadas é crucial. “Não devemos aplicar herbicidas indiscriminadamente no talhão inteiro. É necessário localizar a mancha e aplicar o manejo de forma direcionada”, orienta o professor.
Visando aprimorar o combate a essa planta daninha, a UPL lançou o Exímia, um herbicida inovador e altamente seletivo. O produto foi desenvolvido para preservar tanto a rentabilidade quanto a produtividade dos cultivos.
Rogério Castro, CEO da UPL Brasil, afirma que “a eficiência do herbicida, comprovada por pesquisas de ponta, contribuirá para preservar o potencial produtivo da cana, não apenas em quantidade, mas na qualidade”.
Segundo Rafael Rovêa, gerente de marketing para herbicidas da UPL Brasil, o diferencial do Eximia é um mecanismo de ação exclusivo com alta seletividade para cana e ação sistêmica no controle de plantas daninhas. “Essa tecnologia inibe uma enzima chamada dihidropteroato sintase (DHPS), responsável pela síntese do ácido fólico – vitamina importante para o desenvolvimento das plantas daninhas. Bloquear a enzima significa inibir o crescimento e a reprodução da planta daninha, causando sua morte”, explica.