Pedro Campos Neto, presidente da Câmara Setorial do Açúcar e do Álcool e da União Nordestina dos Produtores de Cana (UNIDA)
Pedro Campos Neto, presidente da Câmara Setorial do Açúcar e do Álcool e da União Nordestina dos Produtores de Cana (UNIDA)

“Soja e milho aumentaram produtividade e a cana, infelizmente, não acompanhou esse processo, mas temos esperança de que com as novas variedades a gente também possa seguir o mesmo caminho”. Essa afirmativa foi feita pelo presidente da Câmara Setorial do Açúcar e do Álcool e da União Nordestina dos Produtores de Cana (UNIDA), Pedro Campos Neto na abertura da programação do evento “Liberação Nacional de Variedades RB 2025” da RIDESA, neste 22 de outubro.

O momento que aconteceu em Ribeirão Preto (SP) marcou o lançamento de 18 novas variedades de cana-de-açúcar e reuniu especialistas, técnicos, empresários e produtores para apresentar as variedades desenvolvidas por sete universidades federais, adaptadas para diferentes regiões do país. 

Em sua participação, Pedro Neto, destacou o ano difícil para o setor sucroenergético do Nordeste, especialmente, para os produtores de cana da região que estão em plena safra enfrentando a queda na remuneração da matéria-prima. “A situação está muito difícil, mas temos que procurar saídas para enfrentar esse momento focando na redução de custos e no aumento da produtividade. E através de novas variedades é que conseguimos aumentar nossa produtividade. Vimos o milho e a soja aumentar a produtividade por hectare e a cana, infelizmente, não acompanhou. Mas, temos a esperança que através dos estudos e pesquisa da RIDESA, e das universidades ligadas a ela, podemos chegar também a esse ganho de produtividade”, afirmou ele.

Participação de Pedro Campos Neto em Mesa Redonda

Pedro Campos Neto foi um dos participantes da Mesa Redonda ‘Políticas Públicas para bioenergia e o papel do setor sucroenergético’ que contou ainda com o presidente da SIAMIG Bioenergia, Mário Ferreira Campos Filho, o diretor de Assuntos Governamentais e Regulatórios da Toyota do Brasil, Rafael Ceconello e Luiz Carlos Corrêa, presidente da Associação Brasileira do Agronegócio. O mediador do painel foi o diretor executivo da Bioenergia Brasil, Roberto Hollanda Filho.

Novas Variedades para o Setor Sucroenergético

As 18 novas variedades que visam disponibilizar novas tecnologias para o setor sucroenergético, com variedades desenvolvidas para aumentar a produtividade, a sanidade e a adaptação a diferentes condições regionais, foram desenvolvidas pelas universidades UFAL, UFRPE, UFRRJ, UFV, UFG, UFPR e UFSCar.