Apesar do Estado de São Paulo permanecer líder na demanda por máquinas agrícolas automotrizes, representando 17,7% desse mercado, com a recuperação econômico financeira do segmento sucroenergético, as vendas em São Paulo deverão se distanciar ainda mais dos demais estados. A conclusão é dos pesquisadores do Instituto de Economia Agrícola (IEA/Apta) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Celso Vegro e Célia Roncato Ferreira.
“Acreditamos nisso porque no boom vivenciado no segmento sucroenergético entre 2006 e 2007, o mercado paulista representou 36% do total de vendas internas”, explicam.
Hoje São Paulo é líder, seguido pelo Paraná (15,4%), Rio Grande do Sul (15,3%) e Minas Gerais (10,7%). Esses quatro estados concentram, aproximadamente, 60% das vendas para o mercado interno.
Segundo eles, a permanente renovação da frota de máquinas agrícolas é elemento sine qua non na estratégia de incremento da competitividade dos cultivos e criações nacionais, pois vigora a tendência de substituição de máquinas de menor potência por equipamentos maiores, de menor custo operacional e melhor desempenho em campo, otimizando as tarefas com redução de custos.