A vinhaça é utilizada como fertilizante na própria cultura da cana-de-açúcar, mas a produção em excesso e a distribuição desse volume no campo causa preocupação ao setor sucroenergético, pois gera transtorno operacional na distribuição e pode contribuir para o surgimento da mosca-de-estábulo e até gerar multas ambientais.
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Por isso, buscam-se soluções e uma delas é a tecnologia de aquecimento indireto por névoa turbulenta (thermally accelerated short time evaporator), já instalada na Usina Santa Maria (Grupo JPilon),
O consultor em processos industriais Alberto Shintaku auxiliou no dimensionamento do equipa- mento da unidade, que opera desde maio. Os resultados preliminares são animadores.
Outros dois equipamentos da unidade utilizam aquecimento in- direto, mas com tubos convencionais, não por névoa turbulenta.
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Nesse sistema de aquecimento indireto a unidade diminui de 20% a 25% o volume de vinhaça produzida por litro de etanol, não incorporando a massa de vapor (cerca de 3 quilos/litro de etanol) quando o vinho passa pelos tubos de feixes longos (diferentes dos convencionais por borbotagem de vapor).
O aquecimento volatiza o volume de água e volta condensado, sendo reaproveitado na caldeira para gerar vapor novamente.
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