O Programa Cana IAC, do Instituto Agronômico de Campinas (IAC-Apta), ligado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, apresenta o resultado de suas pesquisas, durante a Agrishow 2024, em Ribeirão Preto. No estande do instituto, o visitante pode conhecer um pacote tecnológico para o setor sucroenergético. Cada variedade apresentada possui dados de manejo, sendo eles o ano de origem de hibridação da planta, região geográfica e seu número dentro da pesquisa.
Dos quase 10 milhões de hectares de cana-de-açúcar cultivados no Brasil, 6 milhões estão em São Paulo. “Temos 180 usinas registradas no Ministério da Agricultura, sendo quase 70 delas a 20 quilômetros de gasodutos já existentes. São Paulo tem o pré-sal caipira, uma preciosidade, na produção de energia renovável e biocombustível”, afirmou o secretário de Agricultura, Guilherme Piai.
Além da importância primordial para as exportações do agro paulista, o setor posiciona São Paulo na liderança nacional da transição energética mirando a descarbonização. Isso porque os resíduos da cana-de-açúcar possuem o maior potencial de geração de biocombustíveis, como o biometano.
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O Programa Cana IAC realiza pesquisas de desenvolvimento desta cultura para melhoramento das variedades, com objetivo de melhorar sua adaptabilidade aos diferentes tipos de solo ou condições climáticas, resultando em maior produtividade e lucratividade dos produtores nas lavouras. “Aqui na Agrishow, os produtores paulistas podem ver de perto o trabalho que é realizado dentro dos nossos institutos, uma forma de aproximar o campo da pesquisa”, ressaltou Piai.
Vale lembrar que o setor sucroalcooleiro bateu recorde na balança comercial do agronegócio paulista em 2023, com superávit de US$ 23,34 bilhões, sendo 11,8% superior na comparação com o ano de 2022, de acordo com os dados consolidados pelo Instituto de Economia Agrícola (IEA), da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), órgão da SAA.
