Entre 12 a 13 milhões de litros de chuvas são registrados por hectare paulista ao ano. Umas mais, outras menos, as diversas culturas agrícolas paulistas ‘produzem’ por hectare e por ano os milhões de litros de água que vão para outros usos.
As informações são de texto do Instituto de Economia Agrícola (IEA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.
Conforme o estudo, dos totais de águas enviados pela agricultura paulista cerca de 10% vão diretamente para os cursos d’água e o restante é liberado paulatinamente para alimentação dos lençóis freáticos, e depois para os usos correntes.
Grosso modo, emenda o texto, o escorrimento superficial no Estado de São Paulo é de cerca de 3 bilhões de metros cúbicos por ano, suficientes para abastecer uma população de 45 milhões de pessoas com um consumo médio de 200 litros por dia (a ONU propõe um consumo diário de 110 litros por pessoa).
‘Note-se que esses 3 bilhões de litros são apenas 10% da água que é infiltrada (oferta de água) e que será disponibilizada para consumo ao longo do ano’, acrescenta.
E finaliza: “verifica-se, portanto, que, longe de ser a vilã na questão da água, a agropecuária é perfeitamente sustentável do ponto de vista hídrico, e é a grande produtora de água para outros usos sociais, não sendo, de modo algum, fator de escassez de água.”