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AGRICULTURA DE PRECISÃO ECONOMIZA INSUMOS

Duas usinas paulistas passaram a adotar há 18 meses a agricultura de precisão para cana-de-açúcar e imediatamente começaram a colher os frutos pelo pioneirismo. A economia alcançada por esse novo conceito, que enxerga a lavoura de acordo com a sua variabilidade espacial, permitiu uma redução de custos equivalente ao valor da máquina equipada com GPS (Sistema de Posicionamento Global).

O equipamento aplica os insumos de acordo com mapeamento prévio da área plantada, que aponta o volume necessário de insumos para cada uma de suas partes.

José Paulo Molin, engenheiro agrícola e professor da Esalq, explica que a economia se deu apenas com o calcário, elemento mais barato entre os insumos. Com a redução de custos, cada uma das usinas pôde adquirir a máquina de fabricação nacional (R$ 35 mil) e o kit importado dos EUA (R$ 30 mil).

As lavouras de cana-de-açúcar têm sido tratadas, pelo modelo convencional, de forma igualitária, sem que seja levada em conta a variabilidade (manchas).

A agricultura de precisão, segundo Molin, leva ao uso de insumos com níveis diferenciados, com ganhos ambientais e econômicos estes resultantes de racionalização de insumos, principalmente do adubo

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