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AFCP tenta derrubar lei que “estimula o uso da gasolina”

A AFCP – Associação dos Fornecedores de Cana de Pernambuco comunicou que se prepara para sensibilizar os deputados da Alepe – Assembleia Legislativa de Pernambuco sobre uma lei, que, segundo o órgão de classe, é danosa aos consumidores e ao meio ambiente. Trata-se da lei 14.838/2012, que segundo a entidade, não condiz com a realidade sobre o potencial do etanol comparado à gasolina, e ainda, atenta contra a natureza porque desestimula o uso do combustível limpo e renovável.

De autoria do deputado Rodrigo Novais, a legislação obriga os postos de combustíveis pernambucanos a informar através de um cartaz o valor em percentual do preço do etanol em relação ao preço da gasolina. A informação deve ser padronizada com respectivo texto: “Senhor(a) Consumidor(a), em sendo o valor do percentual acima de 70% (setenta por cento), torna-se mais econômico o abastecimento com Gasolina”.

“Esta lei está contribuindo para desinformar o consumidor sobre o real rendimento do etanol, logo, é contra a natureza, porque desestimula o uso do combustível renovável e limpo para utilização do combustível poluente”, diz Alexandre Andrade Lima, presidente do órgão de classe.

Com base na pesquisa da empresa gaúcha Ecofrotas, a AFCP garante que o percentual de rendimento do etanol não é de 70%. A empresa possui 640 mil veículos, dos quais 410 é movido à etanol, chegou a conclusão de que o combustível à base de cana representa um rendimento médio de 79,52% do desempenho da gasolina. O trabalho foi realizado entre agosto de 2009 a março de 2012.

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