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Adubação racional e sustentável traz resultados aos canaviais da Usina Estiva

Iniciativa possibilita expansão da área aplicada com resíduo industrial

A Usina São José da Estiva promoveu mudanças no manejo de seus canaviais visando a sustentabilidade e a rentabilidade das lavouras. Uma delas foi o Manejo Racional da Adubação e aplicação de resíduo industrial (vinhaça), com a aquisição dos Tanques de Aplicação de Vinhaça Localizada.

De acordo com Maurício Pavan, supervisor de Tratos Culturais, e Pedro Nogueira, supervisor de Planejamento e Desenvolvimento Agronômico, “inicialmente a vantagem era a redução de dose, porém, enxergamos que esta tecnologia possibilita a expansão da área aplicada, sem sobrecarregar as áreas conhecidas como bacia de vinhaça, pois passamos a aplicar vinhaça in natura ao invés de vinhaça diluída em água.

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Com isso, a dose de aplicação por hectare é muito menor do que no convencional, o que possibilita transportar a uma distância maior da usina com um custo bem atrativo, pois não precisamos de tubulações, lagoas impermeabilizadas, moto bomba, canhões e hidroroll”, detalham.

Pedro e Maurício explicam que, com o aumento da área de aplicação, foi possível reduzir a demanda por potássio, um nutriente de fonte mineral e de alto custo. “Conseguimos também diminuir a reentrada de equipamento na área para a complementação da adubação, pois adicionamos nutrientes junto a aplicação, favorecendo assim o alto rendimento operacional”, apontam.

O processo começa ainda na indústria, onde tanques armazenam o nitrogênio e o potássio separados que, através de um controlador de vazão, são adicionados em cada carga levando em conta a quantidade necessária do nutriente, conforme a recomendação agronômica para cada talhão, variando conforme os níveis de potássio obtidos na vinhaça.

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A operação é realizada com um tanque aplicador acoplado a um trator. O conjunto de aplicação faz de forma automática o controle de vazão e aplica a dose recomendada para cada área. A aplicação é realizada em oito linhas, com a vinhaça já enriquecida com nitrogênio e potássio. A dose estabelecida foi de 20 m3/ha. “Conseguimos melhor aproveitamento da vinhaça, alcançando mais áreas, mitigando os riscos ambientais e reduzindo as perdas por lixiviação/percolação dos nutrientes no solo”, resumem.

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