As 34 usinas de cana-de-açúcar do estado de Minas Gerais evitaram a emissão de 40,6 milhões de toneladas de gases do efeito estufa na atmosfera.
Esse resultado, segundo a Associação das Indústrias Sucroenergéticas de Minas Gerais (Siamig), foi nos últimos dez anos, com o aumento da produção de etanol (anidro e hidratado), com 18,5 bilhões de litros comercializados para o consumidor final.
Para se conseguir uma redução de gases semelhante à proporcionada pelas usinas de MG, haveria necessidade do plantio de 289,8 milhões de árvores no período.
Resultados como esse revelam que o setor sucroenergético tem muito a comemorar o Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado em 05/06.
O setor sucroenergético comparece como o maior produtor de energia renovável do Brasil ou 16,9% de participação na matriz energética, com a produção de etanol (hidratado e anidro) e a bioeletricidade (energia elétrica do bagaço de cana).
Em Minas Gerais, a bioeletricidade produzida pelo setor sucronergético em 2015 foi de 1.960 GWh, equivalente a ter provido de energia 1 milhão de residências.
Essa produção evitou a emissão de 797 mil toneladas de gases do efeito estufa na atmosfera, o que somente seria atingido com o cultivo de 5,6 milhões de árvores nativas ao longo de 20 anos.
O setor sucroenergético busca também a sustentabilidade em todo o processo produtivo, com a introdução de novas tecnologias como a colheita mecânica e eliminação da queima da cana, a otimização do uso da água na indústria e reutilização de todos os resíduos gerados.
“É um setor que, sem dúvida, tem prestado uma grande contribuição ambiental ao país e ao mundo, na medida que contribui com a redução da poluição e que contribui com a redução da poluição e o aquecimento global”, afirma o presidente da Siamig, Mário Campos.