Série conta história da recuperação do Grupo Ruette

Casos de usinas e grupos que entraram em recuperação judicial tornaram-se comuns nos últimos anos. Na safra 21/22, por exemplo,  o Grupo Moreno e a Atvos tiveram seus pedidos de recuperação judicial homologados. Mas no que diz respeito a essa tipo de ação, o mais importante não é só como começa, mas como termina. A série SuperAção, mostra casos de empresários e famílias que atravessaram um período de grande dificuldade e tiveram sucesso nessa travessia. O primeiro episódio traz o caso emblemático do setor sucroenergético, do Grupo Ruette. Um exemplo de workout, solucionado fora das vias judiciais, e que culminou em uma operação de distressed M&A, com a venda da companhia.

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O caso Ruette começa com a defraldação de um sonho. “O Lula transformou o usineiro em herói e eu acreditei”, disse Antonio Ruette, comentando sobre o sentimento que impulsionou o grupo a investir em uma nova unidade produtora de etanol que demandou empréstimos bancários que resultaram em prejuízo e que desencadearam na recuperação judicial.

No entanto, o fundador do grupo, pode ressaltar a importância de empresas que dão suporte em casos de RJ. “Sempre nos momentos difíceis, essa prestação de serviços se apresentou firme, agindo na defesa de nossos interesses”, pontuou sobre a empresa que tramitou na execução workout do RJ da Ruette. A sócia e diretora comercial, Regina Ruette, explica “As negociações precisavam de uma empresa que fosse profissional para lidar e negociar com mais de 25 bancos. Tínhamos um envolvimento emocional e que jamais chegaria aos pés do trabalho que a empresa que contratamos”.