A Usina Santo Ângelo, localizada em Pirajuba (MG), marcou para 10 de abril o início da safra 15/16. A previsão é de moer 2,9 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, 300 mil toneladas acima do ciclo anterior.
A maior disponibilidade de cana é explicada por 100 mil toneladas de cana bisada e por 200 mil toneladas de cana nova, resultado de investimento em renovação de canaviais.
Reconhecida nacionalmente por seu nível de excelência de produtividade agrícola, a Santo Ângelo pretende repetir resultados semelhantes na safra 15/16. O objetivo é chegar pelo menos o desempenho do ciclo anterior, onde, na média, foram colhidas 98 toneladas de cana por hectare.
A Santo Ângelo está em vias de começar o ciclo 15/16, mas já trabalha em ritmo acelerado para o ano de 2020, quando pretende moer 3,5 milhões de toneladas de cana. O volume adicional já é prospectado pela companhia junto a parceiros.
Além de ampliar a produção de açúcar e de etanol, a oferta adicional de cana servirá, também, como insumo para cogeração de eletricidade. Atualmente, a Santo Ângelo tem capacidade instalada de 30 MW. A cana nova ampliará essa capacidade em mais 30 MW.
Do total de eletricidade cogerada, 10 MW vão para consumo próprio da indústria. Os atuais 20 MW restantes seguem para comercialização no mercado livre. Mas essa negociação só vai até 2018. A partir de 2019, a Santo Ângelo cumprirá entrega de eletricidade já contratada em leilão por 20 anos.