Gestão Administrativa

Raízen amplia aposta em logística reversa de etanol

Logística é foco de investimento da Raízen, que pertence a Cosan e a Shell (Foto: Apla/Divulgação)
Logística é foco de investimento da Raízen, que pertence a Cosan e a Shell (Foto: Apla/Divulgação)

A Raízen, companhia sucroenergética com 24 unidades e produção de cerca de 2 bilhões de litros de etanol por ano, amplia suas apostas na logística reversa de biocombustíveis.

No dia 10/09, a companhia sucroenergética reinaugurou base de distribuição de combustíveis em Ourinhos (SP), que teve a capacidade triplicada, e reativou seu terminal de distribuição de combustíveis em Campo Grande (MS).

Foram investidos R$ 70 milhões nos dois empreendimentos, conforme a assessoria de imprensa da Raízen, seguindo a estratégia de ampliar a eficiência logística na região Centro-Sul.

Com as otimizações, a Raízen, conforme a assessoria, completa um ciclo de investimentos de R$ 200 milhões em infraestrutura logística para aumentar sua competitividade nas duas regiões, que passam a contar com operação integrada de transportes de combustíveis por meio do modal rodoferroviário.

Logística é foco de investimento da Raízen, que pertence a Cosan e a Shell (Foto: Apla/Divulgação)
Logística é foco de investimento da Raízen, que pertence a Cosan e a Shell (Foto: Apla/Divulgação)

A Raízen investiu R$ 20 milhões para reativar seu terminal de distribuição localizado em Campo Grande (MS), que tem capacidade total de cinco milhões de litros de combustíveis, incluindo etanol hidratado, gasolina e diesel S-10. Os volumes armazenados serão destinados a postos de serviços com bandeira Shell no estado do Mato Grosso do Sul (MS).

Em Ourinhos foram investidos R$ 50 milhões para inaugurar o terminal de distribuição de combustíveis em 2012 e triplicar sua capacidade no  último mês de agosto, a fim de atender à demanda crescente por etanol na região Sul. Com a ampliação concluída em meados de agosto, a base pode armazenar até 36 milhões de litros de combustíveis.

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O que dizem os executivos da Raízen

Nilton Gabardo, diretor de Desenvolvimento de Negócios da Raízen:

“A companhia traçou uma estratégia de investimento para aproveitar os grandes volumes de etanol produzidos na região. Com a expansão de Ourinhos, vamos trazer biodiesel e diesel provenientes do Sul do Brasil para serem distribuídos no interior de São Paulo e retornar com etanol das unidades produtoras da Raízen localizadas próximas ao município paulista”.

A reativação e a expansão dos terminais em Campo Grande e Ourinhos fortalecem a vantagem competitiva da companhia, com infraestrutura própria para atuar em alta performance e assegurar a distribuição de combustíveis na região Centro-Sul.

“Estamos cada vez mais próximos dos nossos parceiros de negócio e, em especial, da nossa rede de postos Shell no interior, que é a bandeira com o cliente mais exigente do segmento de varejo de combustíveis.”

Vai e volta

O aumento da competitividade da Raízen pode ser explicado pela logística reversa – fluxo de transporte de cargas em dois sentidos – proporcionada pelo terminal expandido em Ourinhos. O interior paulista é a região que concentra a maior produção brasileira de etanol, escoado pelo terminal de Ourinhos via modal ferroviário para a Região Sul. Os vagões retornam trazendo os excedentes de produção de biodiesel do Rio Grande do Sul.

“Com estes investimentos, interligamos por ferrovia o mercado do Sudeste aos maiores centros produtores de biodiesel, que são os estados do Mato Grosso e do Rio Grande do Sul”, informa Gabardo.